terça-feira, 16 de abril de 2024

Obras da Carne e não influencias demoniacas

 

Obras da carne e não espíritos demoníacos.

 

 No pentecostalismo e suas vertentes é comum a ideia de associar o adultério e outros vícios morais, classificados como pecado pelas Escrituras, como influencia de um espírito demoníaco, assim o adultero seria possuído ou induzido pelo “espírito do adultério” o bêbado pelo “espírito do álcool” e assim por diante. Essa crença é um erro gravíssimo, pois vimos que, não é bíblica, assim, ao invés de chamar o pecador a reconhecer seus pecados, é deixada a culpa aos demônios, que precisam ser expulsos dessas pessoas. Aqui temos o primeiro erro grave, e foi exatamente isso que Adão fez no Paraíso, colocou a culpa em Eva, e Eva na serpente e ninguém assumiu a culpa do pecado como vimos em Gênesis 3. Embora seja verdade que algumas tentações possam ser de origem demoníaca, nunca devemos relativizar, pois temos que lidar com a nossa natureza  pecaminosa, e isso são chamados de obras da carne e não de demônios. Ao invés de demonizar tudo, o homem deve reconhecer que tem de lutar contra a concupiscência dos olhos, a concupiscência do mundo e a soberba da vida, é isso de natureza adâmica e não demoníaca. (Veja I João 2:16 e 17) Paulo relaciona nossos pecados como obras da carne pecaminosa que herdamos de Adão:  “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas” (Gálatas 5:18 a 21). Entendo que as vezes o envolvimento com o demoníaco, é um processo por iniciativa humana, envolvimento com feitiçaria por exemplo, mas a culpa é de que se envolve, a responsabilidade é humana, a busca e o elo é previsto intencionalmente ou não pelo homem. A ideia de que pecados são demônios ou associado diretamente a influencia deles é ântiga, no século VI um monge chamado Evagrio Pontico falava do combate espiritual , através de praticas de ascetismo e autoflagelação para vencer o demônio da raiva  e da luxuria. A raiva ou a luxuria não é tratada como espíritos nas Escrituras, mas como ações do homem caído. são obras da carne, é obra humana e não demoníaca. A culpa do homicida não deve ser colocada em outra entidade, quando na realidade a ação é de responsabilidade dele. Essa teoria induz pecadores e até delinquentes a se desviarem do peso da consciência e da responsabilidade de crimes e pecados que cometem colocando a culpa em outro agente, isso é antibíblico e minimiza a doutrina do arrependimento pessoal.  É verdade que muitas vezes espíritos demoníacos podem induzir algum tipo de comportamento pecaminoso, mas nunca deve ser generalizado, na maioria das vezes, quase sempre os pecados mais cruéis e devassos são obras da carne, é próprio da natureza adâmica produzir essas obras e expressão essas manifestações pecaminosas.

Pr C. J. Jacinto

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Cuidado com o Vulgo

 

Cuidado com o vulgo

 

Pr C. J. Jacinto

“E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará a comer?” (Números 11:4).  Havia um vulgo (Hebraico “ecuph” significa também populacho ou uma multidão que se infiltrou) entre os que saíram do Egito por ocasião do drama libertador do Êxodo, eles se aproveitaram e se misturaram aos hebreus e fugiram do Egito pegando “carona”. Mas eles não eram o povo de Deus. Esses eram de atitudes e instintos vulgares, gente sem padrão espiritual, abaixo da media, Moisés não percebeu essa artimanha articulada pelo diabo, a influencia deles era maliciosa e voraz. Eram profanos e murmuradores, isso me faz lembrar de um caso que  Paulo mencionou em II Timóteo 2:16 e 17 : “Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. A palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já era feita e perverteram a fé de alguns”.  Aqui temos um exemplo de infiltração, Paulo fala acerca de dois apostatas que começaram a contaminar os cristãos fieis com palavras que causavam tumores espirituais. Esse é a dinâmica infernal do vulgo, pessoas que seguem o instinto do velho homem, e se infiltram só para causar transtornos e desviar os escolhidos de Deus. Note que na seqüência de Números 11, esse vulgo, pessoas de má índole e de impulsos satânicos, lutaram para destruir a paciência de Moisés para desgastar a liderança que Deus escolheu e induzir os filhos de Deus a caíram mortos no meio do deserto por meio da murmuração induzida. O vulgo influenciou os hebreus a se posicionarem contra a vontade de Deus, contra a direção de Deus e contra os propósitos de Deus. Tão infernal era essa influencia desses homens ímpios que num momento oportuno  celebraram a vitoria de Israel após a travessia do mar vermelho, mais a frente eles vão sentir saudades dos pepinos e das cebolas dos Egípcios e murmurarem contra o Pão celestial sentido fastio do maná enviado por Deus. Olhe a influencia desse vulgo em Numeros 21:5: “E o povo falou contra Deus e Moisés: por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? pois aqui nem pão nem água há, e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil” (Vil em Hebraico é a tradução de eloqel que também significa desprezível e sem valor). O vulgo induz e procedem contra o maná, a vontade de Deus e os propósitos de Deus. Eles não crêem que só de pão vive o homem, mas também da palavra que procede da boca de Deus. O interesse deles não é outro senão a satisfação própria e os interesses vulgares do homem caído. O Vulgo não gosta da sã doutrina, não gosta da pregação expositiva, não gosta da pregação temática, não gosta de ouvir sobre santidade e ortodoxia não gosta das coisas que alimentam a alma, mas somente daquilo que alimenta o ego do velho homem. O vulgo se infiltra e se disfarça, sua função é desviar o homem de servir e seguir ao Senhor. Seu objetivo é fazer com que os filhos de Deus caiam no deserto, eles causam tumores na alma, suas palavras são envenenadas pelo veneno da antiga serpente, tão correto é isso que o antídoto contra esse veneno infernal era olhar para uma serpente de metal que o Senhor mandou Moisés levantar no deserto, e que representava cristo tomando os nossos pecados sobre a cruz para nos curar dos efeitos terríveis do pecado.  O vulgo quer desviar as pessoas de Cristo, ele inflama o fogo da murmuração, induz os homens à rebelião contra Deus, todo o propósito do vulgo é promover um cristianismo vulgar, um comportamento vulgar, um evangelho vulgar, é a antítese do plano de Deus, são os agentes infiltrados que querem perturbar a marcha dos salvos, eles querem promover a murmuração contra o que é santo e celestial. O deus desse populacho é o ventre, não lhes interessa a terra prometida, são estes como a esposa de Ló que saiu de Sodoma fisicamente, mas o coração permaneceu lá, o vulgo saiu do Egito, mas o coração ficou no Egito, e então eles querem retornar para o lugar onde o coração deles permaneceu. Mas não querem retornar sem antes corromper os que estão seguindo a nuvem do testemunho, não desejem que alguém atravesse o Jordão para tomar posse da terra prometida, mas que caiam no deserto e morram, o vulgo não edifica ninguém, só promove a ruína, o vulgo não deseja a união, mas a desintegração, o vulgo não deseja afetuosamente ouvir o que Deus deseja dizer desde o Sinai, mas lutam para que os outros ouçam o que eles querem dizer acerca dos prazeres do Egito.   Infelizmente Moisés não percebeu essa infiltração maligna no meio do povo que ele liderou para a libertação do jugo egípcio, esse foi um erro trágico, aliás, erro que hoje muitos cometem, é uma negligência contra a fé cristã não identificar cada uma das infiltrações malignas que lutam para nos induzir a nosso distanciamento, queda e morte sobre as areias do deserto, mas o Espírito Santo inspirou Moisés a escrever sobre esse populacho medíocre e corrupto, e nós temos o testemunho da Palavra para que tenhamos cuidado com relação a gente que se infiltra na nossa vida, mas não promove edificação, não dá bom testemunho, sua vida é caracterizada por uma vida de murmuração e não de oração,   por desejos seculares e não por mais das Escrituras. Veja o sinal do vulgo, tais têm fastio das coisas celestiais, comem o maná sem prazer, há mais regozijo em assistir futebol e uma piada do que ouvir um sermão bíblico, isso é uma atitude vulgar                                                          

Cuidado com o vulgo

“E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará a comer?” (Números 11:4).  Havia um vulgo (Hebraico “ecuph” significa também populacho ou uma multidão que se infiltrou) entre os que saíram do Egito por ocasião do drama libertador do Êxodo, eles se aproveitaram e se misturaram aos hebreus e fugiram do Egito pegando “carona”. Mas eles não eram o povo de Deus. Esses eram de atitudes e instintos vulgares, gente sem padrão espiritual, abaixo da media, Moisés não percebeu essa artimanha articulada pelo diabo, a influencia deles era maliciosa e voraz. Eram profanos e murmuradores, isso me faz lembrar de um caso que  Paulo mencionou em II Timóteo 2:16 e 17 : “Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. A palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já era feita e perverteram a fé de alguns”.  Aqui temos um exemplo de infiltração, Paulo fala acerca de dois apostatas que começaram a contaminar os cristãos fieis com palavras que causavam tumores espirituais. Esse é a dinâmica infernal do vulgo, pessoas que seguem o instinto do velho homem, e se infiltram só para causar transtornos e desviar os escolhidos de Deus. Note que na seqüência de Números 11, esse vulgo, pessoas de má índole e de impulsos satânicos, lutaram para destruir a paciência de Moisés para desgastar a liderança que Deus escolheu e induzir os filhos de Deus a caíram mortos no meio do deserto por meio da murmuração induzida. O vulgo influenciou os hebreus a se posicionarem contra a vontade de Deus, contra a direção de Deus e contra os propósitos de Deus. Tão infernal era essa influencia desses homens ímpios que num momento oportuno  celebraram a vitoria de Israel após a travessia do mar vermelho, mais a frente eles vão sentir saudades dos pepinos e das cebolas dos Egípcios e murmurarem contra o Pão celestial sentido fastio do maná enviado por Deus. Olhe a influencia desse vulgo em Numeros 21:5: “E o povo falou contra Deus e Moisés: por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? pois aqui nem pão nem água há, e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil” (Vil em Hebraico é a tradução de eloqel que também significa desprezível e sem valor). O vulgo induz e procedem contra o maná, a vontade de Deus e os propósitos de Deus. Eles não crêem que só de pão vive o homem, mas também da palavra que procede da boca de Deus. O interesse deles não é outro senão a satisfação própria e os interesses vulgares do homem caído. O Vulgo não gosta da sã doutrina, não gosta da pregação expositiva, não gosta da pregação temática, não gosta de ouvir sobre santidade e ortodoxia não gosta das coisas que alimentam a alma, mas somente daquilo que alimenta o ego do velho homem. O vulgo se infiltra e se disfarça, sua função é desviar o homem de servir e seguir ao Senhor. Seu objetivo é fazer com que os filhos de Deus caiam no deserto, eles causam tumores na alma, suas palavras são envenenadas pelo veneno da antiga serpente, tão correto é isso que o antídoto contra esse veneno infernal era olhar para uma serpente de metal que o Senhor mandou Moisés levantar no deserto, e que representava cristo tomando os nossos pecados sobre a cruz para nos curar dos efeitos terríveis do pecado.  O vulgo quer desviar as pessoas de Cristo, ele inflama o fogo da murmuração, induz os homens à rebelião contra Deus, todo o propósito do vulgo é promover um cristianismo vulgar, um comportamento vulgar, um evangelho vulgar, é a antítese do plano de Deus, são os agentes infiltrados que querem perturbar a marcha dos salvos, eles querem promover a murmuração contra o que é santo e celestial. O deus desse populacho é o ventre, não lhes interessa a terra prometida, são estes como a esposa de Ló que saiu de Sodoma fisicamente, mas o coração permaneceu lá, o vulgo saiu do Egito, mas o coração ficou no Egito, e então eles querem retornar para o lugar onde o coração deles permaneceu. Mas não querem retornar sem antes corromper os que estão seguindo a nuvem do testemunho, não desejem que alguém atravesse o Jordão para tomar posse da terra prometida, mas que caiam no deserto e morram, o vulgo não edifica ninguém, só promove a ruína, o vulgo não deseja a união, mas a desintegração, o vulgo não deseja afetuosamente ouvir o que Deus deseja dizer desde o Sinai, mas lutam para que os outros ouçam o que eles querem dizer acerca dos prazeres do Egito.   Infelizmente Moisés não percebeu essa infiltração maligna no meio do povo que ele liderou para a libertação do jugo egípcio, esse foi um erro trágico, aliás, erro que hoje muitos cometem, é uma negligência contra a fé cristã não identificar cada uma das infiltrações malignas que lutam para nos induzir a nosso distanciamento, queda e morte sobre as areias do deserto, mas o Espírito Santo inspirou Moisés a escrever sobre esse populacho medíocre e corrupto, e nós temos o testemunho da Palavra para que tenhamos cuidado com relação a gente que se infiltra na nossa vida, mas não promove edificação, não dá bom testemunho, sua vida é caracterizada por uma vida de murmuração e não de oração,   por desejos seculares e não por mais das Escrituras. Veja o sinal do vulgo, tais têm fastio das coisas celestiais, comem o maná sem prazer, há mais regozijo em assistir futebol e uma piada do que ouvir um sermão bíblico, isso é uma atitude vulgar                                                          

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