sexta-feira, 29 de maio de 2015

Não Roube a Glória que Pertence a DEUS


NÃO ROUBE A GLÓRIA QUE PERTENCE A DEUS



O homem é chamado por vocação
Prega , canta, ungido, que emoção
Desce um degrau, a humildade
No caminho seguro da simplicidade
Mas deixa os aplausos cegarem
O coração endurece
A vaidade então cresce
Sobre o degrau da soberba
Querendo ser estrela bem vista
Agora quer ser um artista
Cobra Cachê e  faz show na igreja
Quer ser o centro de toda atenção
Sobe mais um degrau, maligna ascensão
Pra alimentar o ego famigerado
Quer fama e mais sucesso
Mais um degrau sobe, maldito progresso
Para as torpes alturas da vida orgulhosa
Quer roubar de Deus toda a glória
Quer subir mais e mais,  na ilusão
De pensar que é o resultado de sua vocação
Quando menos percebe que é mercenário
Na sua altivez, só quer fama e riqueza
E nessa tão pérfida frieza
Um dia enxerga que muito alto está
Sem alicerces para se sustentar
A queda será fatal
E em ruínas, no pranto devorador
Chorará a sua própria dor
A glória roubada será devolvida
A riqueza conquistada será inútil
O homem agora em silencio aterrador
Prestará as contas ao seu SENHOR
E nesse confronto inesperado
O artista famoso e orgulhoso
Será despido e desgostoso
Presta as contas de seus talentos
Esta em falta, foi  iludido

Agora enxerga, está perdido...

Clavio Juvenal Jacinto

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