terça-feira, 27 de setembro de 2016

Rastros de Almas Paralelas


As chaves do outono se abriram
As folhas beijam o solo
Que vislumbre de desprendimento!
O céu beija a terra com as chuvas
Nuvens tocam as montanhas
Com o rosto da nevoa imaculada
São os mananciais da tempestade
Que açoitam as flores do campo
Como as dores assolam o coração
Quantos carecem dessa assolação
Misturada com o mel dos favos
Oh! que a solidão seja o ultimo portal
Como as nuvens furiosas e fugidias
Levam consigo o peso de todos sentimentos
Para descarregar nossas maras saudades
Nas fossas Marianas
Desse imenso universo paralelo

Clavio J. Jacinto

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