sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Seara das Ilusões Comuns

Semeia homem, a tua vã vaidade
Grãos de palha das tuas ilusões
Pra saciar teu ego ferido na dor
Na busca do sentido do teu ser

Revolvido o sulco da tua vida
Introduz dentro os teus sonhos
O aço afiado da tua satisfação
Pois o desgosto amaro te excita

Andas em buscas sem mui sentido
Insistes, mesmo com o ego ferido
Nos teus cativantes bens materiais

Assim prossegues, consolo iludido
Nas tuas ilusões tens padecido
Pobre és, sem  valores espirituais

Clavio J. Jacinto

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