sábado, 11 de fevereiro de 2017

As Três Janelas Abertas Para uma Realidade Mais Ampla




A nossa responsabilidade moral. Paulo ensina em Galatas 6;7 que tudo o que o homem semear, isso também ceifará.  Ora, nossas ações de peso de consequências, nossas escolhas e nossas palavras. Tudo está sob uma lei da ação e efeito. Nosso universo está imerso nessa lei espiritual. Temos que ter responsabilidade moral justamente por causa disso. Alguns assumem a crença de que podem fazer o que quiserem, porque a morte aniquila as más ações que a vida não puniu. Este é um grave erro, vai contra as normas da própria existência. Não há duvida de que se a vida tem um pingo de coerência, seremos responsáveis por nossas ações, porque elas estão vinculadas á um acerto de contas. Tudo isso parece ser incoerente para as mentes materialistas e aos corações incrédulos. Porém é uma verdade irreversível de que a lei da semeadura é uma realidade na vida de cada ser humano responsável. Você nunca pensou nisso? Todo o universo criado é uma constante de causas e efeitos, nossa responsabilidade com relação a justiça e a moral, tende a equilibrar a nossa própria existência eterna. Ainda que muitos não creem na imortalidade, ficarão surpresos, quando um dia, tiverem que prestar contas por suas ações. É irônico, mas o fato de abordarem tal realidade contra suas próprias convicções pessoais, levarão a que tipo de reação diante das circunstancias a sua volta? Por isso devemos tomar cuidado, devemos prezar pelo caminho da retidão e do amor, assim como o modelo mais puro de um homem, que foi  Cristo, deve ser ele nosso exemplo.  Olharemos agora pela segunda janela, onde iremos ver  uma outra realidade:
A brevidade da nossa vida. Tiago 4:14 diz que a vida do homem é como uma neblina que se dissipa com muita rapidez. O mundo pode entorpecer nossa sensibilidade, podemos nutrir o nosso coração com o conto de fadas de que não morreremos, mas a realidade é que a vida terrena é como a erva da terra que tem vida curta e seca-se. Isso deveria nos prevenir de usar o tempo indevidamente. Isso deveria nos impulsionar a viver com mais responsabilidade. Isso deveria  influenciar nossa visão do mundo e de nós mesmos. Cada homem tem uma missão, porém poucos realmente vivem pelo proposito da providencia divina, ou seja, poucos vivem pelo proposito com o qual foram designados.  Eu creio piamente nisso, que cada homem tem uma missão nessa vida. Ainda que a humanidade esteja completamente ferida e desorganizada por causa dos efeitos do pecado, ainda assim DEUS nos concede uma missão singular. A verdade é que poucos conseguem enxergar a vida desse modo, e perdem-se nos emaranhados da vaidade e perdem-se numa existência sem sentido, destruindo a própria vida deveria ser avaliada como muito preciosa, porém a maioria gasta com as futilidades do mundo, satisfazendo a concupiscência e ao egoismo e jogam a vida fora. Uma vida breve, porém bem gerenciada, deixará um legado para a posteridade. A vida sendo breve, deve ser vivida com responsabilidade, e exatamente porque sendo tão curta nesse mundo, ainda  assim, e nela que ocupamos de todas as coisas de importância eterna. Por isso vejamos pela terceira janela a outra realidade que procede após a nossa responsabilidade moral e nossa percepção de brevidade
A morte e o acerto de contas. Hebreus 9:27 diz que aos homens está ordenado morrer uma vez e depois disso vem o juízo. Isso é; acerto de contas. Essa é a parte em que muitos não creem, mas ela faz parte do ciclo da existência humana. Como não deveria existir um acerto? Os homens mais filosoficamente refinados rejeitam tal ideia, outros absortos ou embriagados pelo materialismo rejeitam tal cosmovisão de vida, para grande parcela da população, ainda que sustentando a crença numa divindade, vivem como se a morte colocasse um ponto final e neutralizasse qualquer acerto de contas de nossas ações, escolhas etc. Grande erro, o universo não funciona assim. A vida não funciona assim, pode-se inventar argumentos, evasivas, pode-se desenvolver argumentos falaciosamente sofisticados, porém assim como a morte é uma realidade, o juízo sobre cada alma que passa por esse mundo também é.  A morte por si mesma já uma consequência de ações erradas, ela é o mistério da inquietação humana. É o ferrão que nos traz incômodos na alma, ela é o inverno tenebroso que quer congelar nosso coração.  Porém devemos entender que a aurora da esperança brilha sobre as almas que acreditam no porvir, como disse o santo apostolo nas escrituras: “Cristo em vós, a esperança da glória”(Colossenses 1:27)

Pr Clavio J. Jacinto

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