sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

DEUS Como um PAI, Cristãos Como Filhos

Jesus ao ensinar a oração modelo, nos revela o caminho da intimidade com Deus. “Pai nosso que estias no céu...”.  Os judeus não estavam familiarizados com essa terminologia. Cristo revela que Deus é Pai, e no progresso da revelação da nova aliança, esse conceito ganha amplitude. (Veja Marcos 14:36, Romanos 8:15 e Galatas 4:6). Pai é mais do que uma pessoa, no sentido de família, significa progenitor, protetor, amigo, intimo, etc. É dessa forma que o relacionamento com Deus ganha plenitude na vida espiritual. Não há relacionamento superficial nessa direção. Um pai não pode estar distante, mas como nas coisas espirituais, a o filho se aparta da casa do pai(A parábola do filho prodigo) o relacionamento espiritual com Deus ganha equilíbrio quando esse relacionamento parte de nosso interesse em  buscar aquele que pode ser achado e invocar aquele que está perto.  A fé e o novo nascimento processa no homem redimido a filiação com Deus (João 1:12). Assim, partimos para o relacionamento intimo com o Senhor, porque Ele é Pai e nós somos filhos.  O caminho da intimidade é o caminho da comunhão. A vida ganha sentido, a espiritualidade torna-se real, porque há uma comunhão plena com Deus Pai, e nessa comunhão temos nossa vontade rendida a vontade do Senhor. “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...” Não há espaço para um egoismo humano no relacionamento com Deus. Nossa vontade precisa estar reajustada com a vontade do Todo-Poderoso. Tal vida não é uma vida simples, é uma vida elevada, uma vida espiritual plena das mais ricas experiencias espirituais. Deus é Pai, nós somos filhos, e nesse laço de família espiritual um está unido ao outro pelo espirito. A grande obra do Espirito Santo é fazer com que isso torne-se uma realidade constante em nossa vida. Nem sempre praticamos essa verdade, de relacionar-se com Deus como um Papai protetor, um líder educador e uma suprema autoridade que rege a nossa vida e nos disciplina. As vezes a vida cristã se encaixa em um sistema de liturgias frias  e doutrinas mortas. Não há um relacionamento verdadeiro, não há principio de vida espiritual. Que o Senhor nos abra os olhos, e que possamos ver a vida cristã como ela de fato é,  porque  o nosso relacionamento com Deus como Pai, é o que sustenta de toda a vida cristã autentica.

Clavio J. Jacinto

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