quinta-feira, 31 de agosto de 2017

PODE UM CRISTÃO VERDADEIRO FICAR POSSESSO?



Há uma grande confusão no campo da batalha espiritual, causado por falta de entendimento, doutrinas falsas e teorias relacionadas ao demonismo. Assim como no mundo secular, pessoas são atraídas pelo ocultismo e mundo dos espíritos. Dentro das igrejas de um modo geral, principalmente as carismáticas, há uma ênfase doentia e vários erros relacionados ao assunto. Por isso mesmo, é uma questão de grande importância responder a questão se um cristão verdadeiro pode ou não ficar possesso por espíritos malignos.
Antes de prosseguir, preciso esclarecer algo sobre as origens modernas  da teoria de um crente verdadeiro ficar possesso por espíritos demoníacos. Foi Jessie Penn-Lewis, que viveu na época do pregador Evan Roberts, que a meu ver, mais contribui para a teoria de crentes possessos. Autora de inúmeros livros, o mais conhecido “Guerra Contra os Santos” publicado em dois volumes (No Brasil) trata-se de uma obra literária que envolve enganação, batalha espiritual, apostasia etc. É um livro muito bom em diversos aspectos, porém tem falhas teológicas,e precisa ser lido com cautela. As observações de Penn-lewis e Roberts, com relação a certos aspectos do avivamento de Gales, levaram a concluir que crentes estavam sendo possuídos por espíritos enganadores, e a autora adverte para a realidade de que isso acontecerá nos últimos tempos. Miles Stanford, em um livreto sobre temas envolvendo o sobrenatural, abordou essa questão de forma a advertir que Penn-lewis e Evan Roberts promoveram a moderna idéia errônea,  de que cristãos podem ser possuído por demônios.  Concordo com Miles Stanford, pois Roberts e Penn-lewis, apelaram para as experiências como regra de autoridade no campo da batalha espiritual e não para a bíblia. É por isso que devemos tomar cautela, ao lermos livros que colocam a experiência acima das escrituras, como autoridade para determinar se algo é ou não verdadeiro.
Há um bom livro publicado em português que trata sobre o assunto da batalha espiritual: “Triunfando na Batalha” de Thomas Ice e Robert Dean, Jr. É o melhor livro sobre o assunto que eu conheço. Os autores também seguem a linha de Miles Stanford. Um crente não pode ficar possesso por demônios. Eu também concordo, porém quero abrir uma lacuna nessa afirmação, sei que as escrituras afirmam e creio que realmente um cristão verdadeiro não fica possesso por espíritos demoníacos, porque a bíblia como autoridade em questões doutrinarias não dá suporte para tal teoria. Então precisamos ficar com as Escrituras. Primeiro desejo citar algumas passagens que afirmam e confirmam o fato de que um cristão salvo não pode ficar possesso. (Como possessão, desejo esclarecer que a possessão demoníaca ocorre  quando  um espírito maligno toma posse, domina e controla uma pessoa)
Um verdadeiro cristão não pode ficar possesso porque ele é selado com o Espírito Santo  na obra de regeneração que ocorre na conversão (Efesios 1:13 e 4:30), esse Espírito Santo passa a habitar para sempre no salvo. Repito: o Espírito Santo habita para sempre no homem regenerado, Cristo ensinou isso claramente em João 14:16. Por isso o homem salvo não está vazio, mas tem o Espírito Santo habitando dentro dele. Ora como pode o Espírito Santo e um demônio habitarem num mesmo corpo que  tornou-se o templo do Espírito Santo? (II Coríntios 6::16) andarão os dois juntos se não estiverem de acordo? (Amós 3:3) o verdadeiro cristão  é um santuário onde o Espirito do Senhor faz habitação. (I Coríntios 6:19)  Agora entenda que, o Espírito Santo habita no salvo, segue a declaração do apostolo João que diz : “maior é aquele que está conosco do que aquele que está no mundo”(I João 4:4) por isso mesmo, a força de resistir ao diabo para ele fugir está no salvo (Tiago 4:7) para um verdadeiro Cristão  a norma não é que o diabo entre nele, mas que fuja dele. É a bíblia que ensina isso.  As Escrituras afirmam que o salvo é guardado do maligno, e é o Senhor quem faz isso (II Tessalonicenses 3:3) estaria Ele mentindo? A bíblia está mentindo? Com toda certeza, não! Além disso, vimos em outra passagem que o inimigo não toca nos verdadeiros cristãos regenerados (I João 5:18). Sabemos que até mesmo a tentação que um cristão enfrenta é controlada por Deus (II Pedro 2:9), daquelas mais intensas, o Senhor guardará completamente o cristão salvo (Apocalipse 3:10).
A bíblia como autoridade em questões doutrinarias ensina que um cristão verdadeiro não pode ser possuído por demônios. Isso não significa que não experimente conflitos ou opressão. Mas nesse caso, trata-se de outro assunto. Agora gostaria de abrir uma lacuna aqui. Porque Jessie Penn-lewis, que foi citada no começo desse artigo juntamente com Evan Roberts, pelas experiências e observações concluíram que um cristão pode ser possuído por demônios. Nesse caso, a única alternativa que existe para explicar pessoas que confessavam a fé cristã ou que freqüentavam a igreja e ficaram possessas, é que não  são verdadeiramente regeneradas. Pseudo cristãos, podem se passar como verdadeiros cristãos, e nesse caso, são apenas vitimas de conversões psicológicas e ainda continuam debaixo da autoridade das potestades malignas descritas em Efésios 2:2. Mesmo após uma reforma religiosa, ainda continuará vazio aquele coração que por causa da falsa conversão, sofreu algumas mudanças, porém não se tornou uma nova criatura (II Coríntios 5:17) nesse caso, Cristo mesmo ensinou que um espírito imundo sai do homem, e depois volta a habitar no mesmo lugar, se encontrar a casa organizada, mas vazia, ou seja sem a presença e sem o selo do Espírito Santo (Veja Mateus 12:43 e 44) Creio que isso explica porque um falso evangelho produz falsos crentes, e nesse caso,  muitas pessoas acabam sofrendo uma lavagem cerebral , são convencidos emocionalmente ou são levados a aceitar uma conversão forçada, por terrorismo psicológico, como o autor já presenciou inúmeras vezes. De qualquer forma, um falso evangelho produz falsas conversões e então mesmo que tal pessoa professe a fé cristã, seja batizada, tenha carteira de membro freqüente reuniões etc.  Ainda assim, não está debaixo da proteção divina, como no caso de uma pessoa regenerada.
De qualquer forma, pelas Escrituras sagradas, entendemos que o caminho do homem regenerado é ter comunhão com Cristo, ele esta debaixo da proteção divina e vive uma vida consagrada a Deus “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade”(II Timóteo 2:19)

Sede Sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar, ao qual resisti firmes na fé. (I Pedro 5:8 e 9(
Sujeitai-vos pois, a Deus e resisti ai Diabo e ele fugirá de vós (Tiago 4:7)


Clávio J. Jacinto

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Orgulho


Dignidade e Compaixão

  
Toda a dignidade do homem está na compaixão, tanto para aquele precisa dar como naquele que tem a necessidade de receber

Clavio J. Jacinto

Conflito de Vontades

                   
                     
                         Conflito de Vontades.

Jesus ensinou na oração do Pai nosso, que o centro do nosso coração deve estar voltado para o trono de Deus “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”(Mateus 6:10) essa é a direção do coração devoto. Nunca podemos desviar esse foco da nossa vida. Estar fora da vontade de Deus é perder o sentido de todas as coisas. Uma posição fora da vontade de Deus é uma evidencia de que não houve remissão. Ninguém fica fora da direção da vontade de Deus por muito tempo. Se uma pessoa é verdadeiramente cristã, ela pode seguir o caminho de Jonas, mas retorna para o centro. Se ela segue o caminho de Caim, ela perde-se dentro da humanidade, mas não deseja mais voltar. Jonas era escolhido, Caim não. A vontade de Deus é o único meio de assegurar que estamos dentro dos Caminhos de Deus. Não adianta querermos sintetizar a vida espiritual, construir mascaras e produzir “faz de contas” para aplacar as militâncias da nossa consciência. A obra de Deus é profunda de mais, para vivermos  de aparências, a obra da Cruz foi cara demais para que seja adotados métodos baratos de piedade. Cristo vale pelo nosso sacrifício por Ele e nada mais. Tudo o mais é mera retórica inverossímil. Jesus disse “Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor entra o Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7:21) Esse era a marca de uma geração maligna, os judeus da época de Jesus eram infectados com uma doença espiritual chamada hipocrisia. Tudo estava envolto numa nebulosa obscura de misturar a opinião humana com a religião. Eles confessavam com os lábios, que criam em Deus, porém o coração estava longe, muito longe de Deus (Mateus 15:8) Da mesma forma, Paulo denunciando falsos mestres diz: “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra”(Tito 1:16). Não há como fugir dessa realidade, há uma vontade humana e uma vontade divina, a vontade humana é contaminada com as concupiscência carnais e mas a vontade divina é santa e pura. Por isso Pedro diz de devemos  abster-se  das concupiscências que combatem contra a nossa alma. (I Pedro 2:11) a única competência da nossa vontade é nos enganar, dando um falso pressentimento de que se tivermos uma crença marginal, onde possamos equilibrar o crer em Deus com o não fazer a sua vontade, isso  já algo extraordinário e aceito por Deus. Isso é um engano diabólico.  Para o diabo tomar controle de um coração, a primeira coisa que ele espera é que o homem não obedeça a Deus. Isso é torne-se rebelde. Ele pode ser um rebelde “piedoso”.  O que significa isso? Que ainda continua crendo em alguma coisa boa e ainda esteja fazendo algo de bom. A justiça própria fica iluminada pelos holofotes do nosso orgulho dentro  do coração, como um sinal verde, para continuar  nesse estagio, até a ruína completa, quando percebe-se dessa condição a vitima já  está completamente arruinado.
Há um conflito de vontades dentro de nós, torna-se intenso quando tornamo-nos fracos na vida espiritual, e por fim nos leva a ruína, quando não tratamos de modo radical com esse problema. A questão fundamental é sempre essa: Seguir o Cordeiro, por onde quer que Ele vá (Apocalipse   ) Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu (Mateus 6:10) porque é prudente quem estabelece sua vida e com a da palavra de Deus e obedece,  o inverso é ruína e isso está muito claro no ensino de Cristo  em  Mateus 7:24 a 27. Os  mandamentos foram feito para serem obedecidos e não questionados, assim como o não cumprimento da vontade de Deus é uma vida completamente arruinada e não deve existir argumentos contra isso.  Assim vimos como a essência do pecado começa com conflitos  dessa natureza:  Eva foi confrontada no modo como a vontade de Deus seria ou não importante para si. Fazer a sua própria vontade, ao invés da vontade de Deus foi à ruína da humanidade, o diabo Sabe muito bem fazer com que a vontade de Deus entre em conflito com a vontade do homem, e pondo em confronto essas duas vontades, o homem acaba sucumbindo ao erro de satisfazer a si mesmo, pensando que dessa forma está livre, quando na verdade, o que acontece é que a sua vontade fica presa pelo diabo (II Timoteo 2:26) Uma vez que o diabo consiga prender a vontade do homem, ele também retribui com um falso sentimento de liberdade pois sabe que o homem que se desconecta da vontade de Deus perde o discernimento do certo e errado, e acaba atribuindo atributos benignos em coisas malignas e tal procedimento faz com que seu coração fique endurecido. Eis porque tanta gente acaba perdendo o senso de necessidade de todas espirituais, porque há um entrave na sua alma, um bloqueio, produzido pelo obscurecimento do entendimento.
Somos chamados a reter o princípio da confiança até o fim (Hebreus 3:14) precisamos conservar firma a confiança e a glória da esperança até o fim (Hebreus 3:6). Sim! Convém-nos atentar com mais diligencia para as coisas que temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas (Hebreus 2:1) Nunca podemos chegar ao estado de um coração infiel (Hebreus 3:12). Aos exemplos do Antigo Testamento devemos nos apegar, os erros cometidos pelo povo da antiga aliança são advertências serias contra o engano. E muitas vezes quando abrimos o leque desse problema na nova aliança, precisamos nos deter ao fato que grande parte do problema do conflito de vontades, se dá a nível de apostasia pessoal, portanto segue a advertência “ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência”(Hebreus 4:11) Sim, o fato de continuarmos falsificando nossa condição, tentando convencer a nós mesmos, de que podemos professar uma fé cristã sem contudo praticar as verdades da fé cristã, e isso está tudo certo e deve ser considerado como normal, é um grande engano diabólico. Se o diabo conseguir convencer uma alma sobre tal coisa, ele ganha domínio sobre toda a situação. E lembre-se que ele fará isso de forma bem sorrateira, primeiro ele enfraquece a vitima e depois convence e manipula. Para que possa fazer com que creia que não precisa se reunir para a adorar e receber comunhão e alimento espiritual em uma reunião cristã, primeiro ele trabalha para distanciar uma vitima da congregação. O diabo sabe que o ramo fora da videira seca-se, e aquilo que está seco,  produz um fogo de devoção, só que é fogo estranho.  Esse é o trabalhar de satanás, enquanto que a vontade de Deus é que o cristão seja um membro de um corpo, satanás quer que o cristão seja autônomo, independente e isolado. A vontade de Deus não é essa. A vontade de Deus é que possamos suportar uns aos outros(Efesios 4:2  ) que oremos uns pelos outros ( Tiago 5:16 ) a vontade de Deus é que tudo aquilo que relaciona-se a Ele, seja prioridade, acima de qualquer necessidade secular. Se o sagrado não estiver no seu devido lugar (prioridade) então a vontade de Deus não está prevalecendo em tal pessoa, e isso é fato. De uma forma geral mostra-me as tuas ações e eu mostro quais são tuas prioridades.  SIMPLES ASSIM.
Paulo precisou crucificar o seu eu para vencer esse conflito de vontades (Gálatas 2:20) sua luta pessoal pode ser lida em Romanos 7, mas logo em seguida em Romanos 8 vimos o seu triunfo, porque o andar no Espírito Santo prevaleceu sobre o seu andar na carne (vontade própria) ele venceu. Nós também podemos vencer. Andar na vontade de Deus é impossível sem obedecer a Ele, e desejo ressaltar que essa obediência não é a obediência natural no esforço do velho homem, pois a tendência da carne é buscar alguns subsídios nas Escrituras para tentar buscar justificativas para não comprometer-se integralmente com a palavra de Deus.  A vida cristã verdadeira é uma vida para dentro da Palavra de Deus, não é uma vida supérflua, onde você pode decorar uns versículos bíblicos, argumentar com base em alguns versículos, estampar alguns versículos na janela da casa ou do caso, ler esporadicamente a bíblia, de forma superficial e falar de assuntos relacionados a Deus. O diabo em Mateus 4:1 a 11 conseguiu  citar um salmo (decorado) em Tiago 2:29 lemos  que os demônios são dotados de crenças ortodoxas (Crêem em um só Deus, doutrina não politeísta). A superficialidade espiritual é um prodígio dos próprios demônios. A questão central é a cruz, a vida crucificada, a vida para dentro das Escrituras, como fala-nos Tiago, quando ensina que devemos ser praticantes da Palavra e lá no grego a palavra traduzida para praticante é “genomai” ou seja entrar para dentro das Escrituras, ter a vida submersa nas escrituras, como se o espaço da vida espiritual em que flutuamos fosse a própria bíblia. Aqui não há espaço para a vida rasa. Não existe uma verdade cristã na superfície de versículos bíblicos isolados, para compreendermos a vontade de Deus na sua totalidade e para tocarmos na realidade da Palavra de Deus e compreendermos a Vontade de Deus, precisamos  mergulhar, entrar para dentro das Escrituras.  Isso não sustenta  a idéia de um cristianismo superficial. A vida cristã verdadeira deve ser profunda em todos os sentidos. Só assim entenderemos as coisas profundas do evangelho e a perfeita vontade de Deus. As exigências básicas para essa vida profunda pode ser observada em Romanos 12:1 e 2 “Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E, não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Ninguém pode apresentar o corpo em sacrifício vivo a Deus sem experimentar o tratamento severo da vida crucificada. Essa é a realidade pelo qual não podemos fugir jamais.
 Nossa vontade é o maior empecilho para cumprir a vontade de Deus, porque ela precisa estar sujeita a morte, para que a vontade divina prevaleça dentro de nós. Não há como reconciliar duas vontades, porque o ego quer ser o senhor da nossa vida, e não podemos servir a dois senhores (Mateus 6:24). Não existe algo como “servir a Deus do meu jeito” isso está longe do exemplo de Cristo que se submeteu completamente a vontade do Pai. Servir a Deus de acordo com opiniões próprias é opor-se a Deus é rebelar-se a sua vontade e isso é essencialmente satânico. O diabo foi o primeiro ego independente do universo, e desde então cada homem fora da vontade de Deus segue fielmente essa trilha de perdição. Satanás cega o entendimento, o homem pode até enxergar as coisas erradas, não as coisas certas. Ora, ele cega é o entendimento. Tudo gira em torno do objetivo de não transparecer a glória do evangelho, por isso ele cega o entendimento para a verdade. Pois sem um padrão (A palavra de Deus) o homem perde o discernimento, e não percebe que seu estado de rebelião o está conduzindo para a ruína eterna. Nós não somos chamados para viver Cristo centralizando a nós mesmos, nós temos que submeter a nossa vida a Cristo. Ele deve ser o centro a partir da cruz. E como o caminho da cruz é o caminho do sacrifício, ninguém pode servir a Deus de verdade e fazer a vontade dp Senhor, sem sacrifício. O fato de negarmos a nós mesmos é um ato de continua luta contra a nossa vontade. Porque se ela tiver vestígios de força, vai lutar sempre contra o propósito de Deus para a nossa vida. Assim a vontade dita às normas: “não vá o culto” ou “não ore” ou “não jejue”. O ego ditador reclama sua autoridade dentro do coração. Se você resiste e diz “vou ao culto” ou “vou orar” ele protesta: “Você está cansado”.  Se você cede ao seu eu, a vontade de Deus não é feita, você torna-se contra a vontade de Deus. “não deixando a vossa congregação, como é costume de alguns...”(Hebreus 10:25) Aqui  o autor aos hebreus estava falando de judeus que estavam deixando de ir as reuniões cristãs por causa das dificuldades. Então o eu predominou e duas vontades entraram em conflito. Não é fácil manter um processo de progresso espiritual e permanecer firme em servir a Cristo com fidelidade. “Porque necessitais de paciência para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa”(Hebreus 10:36) Todas as vezes que deixamos de orar, se reunir e ler a bíblia, duas coisas acontecem, entremos no processo de mornidão, pois não pode haver fervor em quem não ora, se reúne para adorar e receber alimento espiritual através de uma boa pregação e sem viver em comunhão com o corpo de Cristo, que são os redimidos. E satanás promove sentimentos de bem estar, para produzir uma falsa segurança de que tudo vai bem. (Por exemplo: quase sempre, pessoas que estão espiritualmente falidas, não reconhecem que estão perdidas ou desviadas) O diabo fortalece o ego que a bíblia manda mortificar, e se ele consegue fazer isso, a vontade egoísta terá enorme poder sobre o enganado, então a vontade humana prevalece e a vontade de Deus é ignorada. Então cumpre-se a palavra que diz “Aquele que diz: eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”(I João 2:4). Olhe como esse versículo é preciso sobre esse assunto. Não adianta de nada dizer que conhece a Deus, o simples professar é muito raso, até os demônios fazem isso (Tiago 2:29) é preciso guardar os mandamentos, pois é através deles que a vontade de Deus está revelada aos homens.
O ego não mortificado torna-se, quando nutrido pela nossa teimosia de independência ,no mais abominável de todos os ídolos a alojar-se clandestinamente dentro do nosso coração.
A vida triunfante segue a crucificação do ego, não haverá progresso espiritual, se a vontade de Deus não for o alvo da nossa existência. Não há espaço para uma vida cristã superficial para o verdadeiro cristão. Aquilo que não passa pelo caminho do sacrifício por amor ao evangelho é  palha que sustenta  o fogo da falsa religião. Quem não faz a vontade de Deus, mas deixa a sua vontade tomar as decisões sobre coisas espirituais, continua sendo um ímpio sustentando um faz de conta de vida piedosa. É uma falsificação, tentar servir a Deus, fazendo a própria vontade nada mais é do que pirataria espiritual. Que a vontade de Deus possa prevalecer em nossas vidas, como está escrito acerca de Cristo que é a causa da eterna salvação a todos os que obedecem a Ele (Hebreus 5:9) o que predomina na sua vida, a sua vontade ou a vontade de Deus?

Clavio Juvenal Jacinto


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Via Dolorosa

                  Via Dolorosa


No cálice de meus "ais" vi negruras
De meus pérfidos pecados, que agonia!
Gotas do fel de minhas iniqüidades
Farpas de meus impulsos e rebeldias


No cálice tão imerso em atrocidades
Na obscura seiva de tantos calafrios
Meu medo e incertezas e tormentas
Nas garras de minhas ilusões vazias


Lá estava, passo a passo, carregando
Em tristes fontes do mais real terror
A cruz mortal e meus letais pecados
Nos ombros esfacelados, o meu Salvador


Na via dolorosa, que era meu caminho
Nessa senda terrível de meus desesperos
Lá, estava Ele, por mim, insultos, injuriado
Eu leproso pecador, por essas pisaduras
Fui sarado...


Clavio J. Jacinto


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

VIVA EFICAZ


Hebreus 4:12

É verdade que o autor aos Hebreus afirma que a Palavra de Deus é viva eficaz e penetrante, mas será que essa é a realidade na vida de cada cristão professo? Vejo tantas almas correndo atrás das novidades fora das Escrituras que admito que a fé na suficiência das escrituras é raro em nossos dias. Embora o testemunho do Espírito seja que as Escrituras seja viva e eficaz, as pessoas vivem em busca de novas revelações, e muitos desses professos cristãos nem sequer estão dispostos para ouvir o que a bíblia diz a respeito de tantos assuntos relacionados a si mesmos. Porque essa tendência a experiência e novas revelações? Isso é próprio dos pagãos e dos corações obscurecidos pelo pecado. O testemunho de Paulo é que as Escrituras nos fazem sábios para a Salvação (II Timoteo 3:15) Muitos desses homens que não conhecem a glória do Evangelho precisam recorrer a toda sorte de caminhos onde possam buscar uma orientação, assim buscam o espiritualismo e a idolatria, na tentativa de achar algo que revele o destino de suas almas. Sendo a bíblia eficiente, porque então buscar orientações na obscuridade de experiências subjetivas? As Escrituras por si mesmas já não contem a luz suficiente, para recorrermos a outras luzes produzidas muitas vezes por fogo estranho? Não! A Palavra de Deus é uma lâmpada eficiente.  Hoje, infelizmente muitos distorcem ou desprezam a Palavra de Deus. Ela não tem sido suficiente e eficiente, em muitos círculos ditos cristãos, não há um amor e uma aceitação da Palavra de Deus como suficiente, essa é a dura verdade. É necessário empregar outros meios adicionais como opiniões. Por isso anulam a autoridade das Escrituras, impondo elementos humanos a ela, mas as escrituras não podem ser anuladas (João 10:35)  Conheço muita gente que usa a razão obscurecida do próprio coração para interpretar as Escrituras. Temos que tomar cuidado, jamais pode-se usurpar a autoridade das Escrituras. Nossa opinião não pode usurpar o lugar dela, visões e revelações extra-bíblicas, não podem usurpar o lugar de autoridade que pertence a Bíblia. É nas Escrituras que se cumprem a revelação completa do Filho de Deus (João 2:22) Precisamos amá-las, dedicar tempo para um estudo sério, porque ela é viva e eficaz. Eu concordo plenamente com os teólogos da confissão de fé de Westminster: “O conselho total de deus, com respeito a toda necessidade para a sua glória para a salvação, fé e vida do homem está expressamente estabelecida nas Escrituras”  Reconheço ser verídica a afirmação de Edwin Palmer “Devemos conhecer a Bíblia toda, em toda a sua amplitude e profundidade, ela é o guia infalível para a nossa vida”. Que a Bíblia seja nosso guia nesses dias de confusão, quando tanta gente professa um cristianismo, mas nega na pratica a autoridade eficiente e suficiente do livro que estabelece todos os princípios da ortodoxia da religião cristã: As Sagradas Escrituras. William Downing com clareza afirmou: “A Bíblia não deriva a sua autoridade de seu conteúdo, da validade ou precisão de seus dados históricos, da singularidade do seu caráter, ou mesmo do testemunho interno do Espírito Santo (embora, todos os quais sejam vitais ou necessários). A autoridade da Escritura provém do próprio Deus. Ele é o Deus Auto-suficientes, Auto-revelado que falou (Gênesis 1:1-3; Hebreus 1:1-3). A Bíblia é, por conseguinte, a própria Palavra de Deus escrita.” Sendo ela a própria palavra de Deus inspirada, se de fato é, então é suficiente e eficiente, de outra forma como poderá ser uma autoridade sem ser eficiente e suficiente? Assim como Paulo disputou com as escrituras (Atos 17:2) os verdadeiros cristãos devem disputar para defender a autoridade das Escrituras. Paul Washer, em seu Livro “Dez acusações contra a Igreja moderna” tem um capitulo que trata sobre este assunto, ele argumenta : “No entanto, há um problema. Quando vocês chegam a crer, como um povo, que a Bíblia é inspirada, ganham somente metade da batalha, porque a questão não é somente “a Bíblia é inspirada?”, ou seja, ela é inerrante? A maior questão que a acompanha isso, e tem de ser respondida, é esta: a Bíblia é suficiente ou temos de introduzir toda suposta ciência social e estudo cultural para sabermos como conduzir uma igreja? Essa é a questão principal! Em minha opinião, as ciências sociais têm tomado a precedência sobre a Palavra de Deus, de tal modo que a maioria de nós não pode nem mesmo perceber isso. E se introduziu tanto em nossas igrejas, em nossa evangelização e em nossa missiologia, que dificilmente podemos chamar de “cristão” o que estamos fazendo. Psicologia, antropologia e sociologia se tornaram influências primarias nas igrejas.” Há todo um entrelaçar de fios importantes até chegarmos na cobertura perfeita para a nossa alma: As santas Escrituras. Ela precisa ser suficiente e eficiente, mas para isso também precisa ser inerrante. A palavra de Deus é eterna “Mas a Palavra do Senhor permanece para sempre”(I Pedro 1:25). Por isso mesmo devemos reter os princípios que regem a ortodoxia, a pureza doutrinaria e a autoridade das Escrituras. Crendo de forma pratica que ela é viva e eficaz.

Clavio J. Jacinto

Amor ao Mundo


No passado, havia uma geração de cristãos que desprezavam o mundo para ganhar o céu, hoje há uma multidão de cristãos que desprezam o céu, porque não querem perder o mundo

Clavio J. Jacinto

A OBRA DA CRUZ


A Luz de CRISTO


A Verdade e a Mentira


Apostasia


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Livro Sobre a Maçonaria

A MAÇONARIA: UM OSSO DURO DE ROER
Autor: Edson P. Gonçalves

Um excelente livro que trata de um assunto polemico
Link para download:


https://contraeducacao.wordpress.com/livros/

Maçonaria : Perspectiva Cristã



Um livro antigo sobre a maçonaria, já aborda o problema que envolve o entendimento dessa misteriosa sociedade secreta:  “A Maçonaria é bastante desconhecida como sociedade secreta e perigosa; e não o é menos como força ativadora de todas as revoluções e guerras.” (1)
Assim também entendo ser  a maçonaria, uma força política que vem influenciando a historia de uma maneira mais profunda do que imaginamos.  Os tentáculos dessa sociedade secreta vão além, muito mais além do podemos imaginar. “A Maçonaria é causadora dos mais aterradores eventos da história. A Revolução francesa, a grande guerra, os regimes de terror em todos os países e épocas, a .guerra última da Espanha, as anteriores na Rússia, Hungria e México foram produtos d.e sua forja diabólica, direta ou indiretamente, por efeitos de ação ou de reação, por movimentos políticos ou religiosos, econômicos ou industriais, de caráter civil ou militar.”(2)  “A essência da Maçonaria está, pois, no controle de inúmeras seitas secretas, de inú- meras associações, governadas, aparentemente, por homens até bem intencionados, mas invisivelmente escravizados, ao menos por influência indireta, a um punhado de homens ardilosos, que manobram toda a política e economia mundial.” (3) Isso não soa muito bem com as palavras das Escrituras “Segui a paz com todos e  santificação sem a qual ninguém verá o Senhor”(Hebreus 4:12)
Portanto precisamos entender a maçonaria como um movimento secreto, eclético e político religioso, que age nos bastidores da civilização. “Existe, realmente, um punhado de homens, que governam o mundo, por organização secreta. E esta organização é a Maçonaria, que não é uma simples corporação, uma só seita, mas uma corporação de muitas corporações ou seitas secretas (4)  “Novamente  o transportou o diabo a um monte muito alto; e  mostrou-lhe todos os reinos desse mundo e a glória deles”(Mateus 4:8) “E não vos comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, antes condenai-as”(Efesios 5:11)

Por ser secreta, e por ser político religiosa, deve ser evitada por todo o cristão verdadeira, pois fere a essência dos ensinos de Cristo, que ao ensinar e promover a causa do evangelho, institui a igreja como uma organização aberta e não fechada, que promove a luz e não a obscuridade, que promove a paz e não fomenta as guerras. Concordo plenamente com Ricardo Lacierva que escreveu “Enquanto o cristianismo se apóia na fé e baseia sua estrutura moral na graça divina sobrenatural, a Franco-Maçonaria possui somente uma verdade natural e leva a conhecimento de seus associados o livre pensamento e a investigação através da razão somente. Apóia sua estrutura moral nas forças naturais do homem e possui somente objetivos naturais. Desde aí essencialmente a incompatibilidade entre cristianismo e maçonaria.”(5)
No seu Livro “Maçonaria, por trás da fachada de luz”, William Schnoebelen ex- satanista faz a pergunta crucial no segundo capitulo de seu livro: Mas a maçonaria é uma religião ou não?  Segundo Schnoebelen, a Maçonaria promove a si mesma como uma organização religiosa.(6) ela tem todas as características de uma religião, rituais, crenças e reúne-se de modo eclético, político-religioso, alguns adeptos e defensores da maçonaria, afirmam que ela não é uma religião, mas J. Scott Horrel escreveu “A maçonaria, apesar de se denominar não-religiosa, divulga uma filosofia em ultima analise anticristã. Subjacente á irmandade e aos esforços de caridade, existe um programa escondido advogando uma religião sincretista, negando a pessoa divina e a obra salvifica de Jesus Cristo e mantendo elos sinistros com o ocultismo”(7)”E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhuma”(I João 1:5)
Como uma organização secreta, mais comumente chamada de “sociedade secreta” a maçonaria é vista como uma entidade associada ao misterioso e ao ocultismo, parte dessa crença é o resultado da natureza como procedem em suas reuniões, aquilo se faz escondido, que foge aos olhos “profanos”, acaba despertando a curiosidade de uns e a desconfiança de outros. Como bem descreve John Ankerberg e John Weldon sobre a natureza dos mistérios ritualísticos da maçonaria “A loja é também uma sociedade secreta. A fim de manter o seu segredo, a maçonaria faz uso de simbolismos, juramentos e rituais secretos para instruir os novos membros chamados de neófitos. Cada novo membro, durante essas cerimônias secretas, jura permanecer fiel  a loja e aos ensinamentos. Tais ensinos informam ao novo candidato como ele deve servir, e as recompensas que pode esperar”(8)) Assim, de acordo com a sua simbologia, fortemente influenciada pelo ocultismo, por seus rituais e juramentos, a maçonaria é uma organização contraria ao cristianismo e a fé cristã, imcompativel com a natureza santa dos ensinos de Cristo. Tentar ser cristão e  ser maçom ao mesmo tempo, implica em querer servir  a dois Senhores, o que dentro da doutrina cristã é impossível (Mateus 6:24) Um cristo é chamado a buscar o reino de Deus e não os reinos desse mundo e as coisas associadas ao reino terreno dominado pelo deus desse século (Mateus 6:33)
Para G. W. Leadbater “As origens da maçonaria se perdem nas neblinas da antiguidade”(9) outros maçons advogam que a maçonaria existe desde o princípio do mundo ou antes dele, classificando Adão como primeiro iniciado nos mistérios maçônicos (10) Mas alguns historiadores afirmam que  a data de 1717 dá inicio a maçonaria.  Christian Jacq em “Masoneria, História y iniciacion” associa a maçonaria a religião egípcia e aos mistérios pitagóricos. Se assim for, então ela está associada ao paganismo, levando ainda aquela característica distinta das religiões antigas, envolta em mistérios e de natureza hermética. (11) Mas com relação ao paganismo e aos sistemas religiosos, Paulo declara a condição dos efesios, antes da chega do evangelho: “Em que noutro tempo andastes segundo o príncipe das potestades, do espírito que opera nos filhos da desobediência”(Efesios 2:2) Os  mistérios do paganismo e as religiões pagãs estão mergulhadas em completa obscuridade.
Vimos assim uma associação ente paganismo e maçonaria, esse sincretismo visto em seus ritos e símbolos torna bem obvio que a fé cristã é incompatível com a maçonaria. Primeiro porque a maçonaria tem a estrutura de uma religião, como declararam John Weldon e John Ankerberg :Os maçons não só tem uma confissão de fé em suas próprias crenças doutrinarias, mas também as suas crenças maçônicas são distintas. Fica evidente que a maçonaria ensina doutrinas religiosas especificas que não são aceitas por muitas outras religiões. Isso significa que  a afirmação maçônica de não possuírem doutrinas religiosas distintas é falsa”(12) Ora devemos ter bom senso, se os maçons rejeitam a idéia de que são uma religião distinta, então porque essa associação com mistérios antigos e pagãos? Porque fazem orações e serviços fúnebres e usam símbolos esotéricos? Porque crêem na imortalidade da alma e acreditam em uma divindade, chamada Grande arquiteto do Universo, um deus genérico, que se encaixa com a concepção de divindades nas suas múltiplas idéias, fato esse que encontramos nas religiões não cristãs? Esse” Gadu” nada mais é do que um ídolo maçônico, um conceito intelectual de uma divindade disforme, para que possa se encaixar com qualquer tipo de crenças.  Desse modo, a maçonaria passa a ser uma religião ecumênica, onde pretende associar todas as crença num universalismo, debaixo de seu misterioso hermetismo. “A maçonaria está errada em ensinar que todas as religiões tem, em ultima analise, o mesmo conceito de Deus. Ela está também errada ao ensinar que o Deus de todas as religiões é a divindade maçônica”(13) O conceito de que uma pessoa precisa sair das “trevas” para entrar para a maçonaria, como uma espécie de retirada da escuridão para a iluminação, é uma aberração do ponto de vista bíblico. O cristão e não o maçom, o que crê em Cristo e não o que crê no genérico “Gadu” foi chamado das trevas para sua maravilhosa luz (I Pedro 2:9) “O qual nos tirou das potestades das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”(Colossenses 1:13).  Um cristão bíblico entende que quem faz isso é Cristo e não a maçonaria. (Não vos prendais ao jugo desigual com os infiéis, porque que comunhão tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem tem o templo de Deus com os ídolos?”(II Corintios 6:14 a 16)
Concordo com Cesar Vidal que declara depois de suas pesquisas sobre a maçonaria, que há dentro dela um forte influencia do gnosticismo. Todo o seu caráter iniciatico e secreto tem influencias gnósticas. (14) O gnosticismo teve desde o principio, traços nitidamente anticristãos, parte das cartas do Novo Testamento surgirão para combater as idéias gnósticas. Assim, nessa perspectiva, Cesar Vidal declara que a maçonaria contribuiu para a propagação do ocultismo, e nessa contribuição, desempenhou seu papel em promover a causa do príncipe das trevas. Seu caráter sincrético contribui para a manifestação de uma religião única e mundial, , no livro “ El Secreto Masonico” Aldo Lavagnini afirma que a maçonaria não é uma religião, mas que abraça todas as crenças e respeita todas elas.(15) Isso é incompatível com as declarações de Cristo, onde Ele afirma ser o Caminho que leva a Deus (João 14:6) a religião maçônica, não quer ser a religião em si mesma, mas o caldeirão onde pode fervilhar com liberdade, todas as crenças. Isso soa contrario a declaração de Pedro em Atos 4:12. Essa promoção do sincretismo, da mistura de religiões, sejam elas cristãs ou pagãs, ocultistas, espiritualistas é um erro gravíssimo na perspectiva cristã. O Deus bíblico rejeita a idolatria, o culto fálico, o ocultismo, o paganismo, o animismo, o espiritualismo, mas a maçonaria quer abraçar tudo isso. Esse é mover do universalismo, do ecumenismo e de uma super-religião mundial, e sem duvida a contribuição dessa sociedade secreta é muito forte, devido a  influencia que tem na sociedade através de seus adeptos. Todo e qualquer Cristão consciente deve rejeitar completamente a maçonaria. “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, antes condenai-as”(Efesios 5:11)
Cristo disse a respeito de si mesmo “Eu sou a luz do mundo, para que todo aquele que crê em mim, não permaneça nas trevas”(João 12:46) a luz do evangelho é a única luz capaz de conduzir o homem para a verdade e para a realidade. Todo o cristão é filho da luz (I Tessalonicenses 5:5) não é a maçonaria que pode oferecer luz espiritual para as almas, isso é uma prerrogativa exclusiva de Cristo. Para estarmos na luz, precisamos estar em Cristo não em uma sociedade secreta e obscura. “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sóis luz no Senhor; andai como filhos da luz”(Efésios 5:8) Enquanto que a fé cristã ortodoxa nos leva para fora do ocultismo nas suas múltiplas formas que por sinal, está bem popularizada e praticada inclusive dentro de igrejas pseudo-cristãs, a maçonaria promove os poderes das trevas embutida nas praticas de alquimia, gnose, espiritismo e cabala. Como afirma J. Scott Horrel : “No Brasil, quase não há exceção á simbologia oculta e não cristã, existindo centenas de livros que defendem as interpretações cabalísticas, alquimistas, gnósticas, teosofistas e espíritas dos rito e dos símbolos da maçonaria” Horrel então conclui: “certos ritos e juramentos, com suas implicações pagãs, símbolos como a estrela invertida, a serpente, a pirâmide com o olho, crânios humanos, o Baphomet (cabra de Mendes) dificilmente são símbolos neutros e muito menos cristãos. Infelizmente por serem símbolos ocultos, é impossível provar por completo seu significado absoluto sem que se profira outra interpretação” (16)
A maçonaria pois é uma sociedade secreta incompatível com o cristianismo bíblico, por isso deve ser completamente rejeitado como um sistema que promove a verdade.


 Simbolo da Maçonaria


Esse é o símbolo de Baphomet ou cabra de Mendes, foi desenvolvido por Eliphas Levi, famosos ocultista autor do livro Ritual de  alta Magia. Uma figura controversa e sinistra, com uma forte simbologia mágica entre ocultistas e sociedades secretas


(1)O Segredo da Maçonaria-P. Antonio Miranda S.D.N.    pag 13 Editora O Lutador -1948
(2) Idem Pag 16
(3) idem pag 18
(4) Idem pag 19
(5) Idem
(6)Maçonaria – Por trás da fachada de luz-William Schnoebelen Pag28 Editora Proposito Eterno.
(7)Maçonaria e Fé Cristã- J. Scott Horrell Pag 22 e 23-Editora mundo Cristão
(8)  Os  Fatos Sobre a Maçonaria- John Ankerberg e John Weldon-Obra Missionaria Chamada da Meia Noite. Pag 11
(9) La Vida Oculta em La masoneria –G. W. Leadbater  Pag 7
(10) La Masonería Historia E Iniciación-  Christian Jacq- Pag 16 e 17
(12)  Os  Fatos Sobre a Maçonaria- John Ankerberg e John Weldon-Obra Missionaria Chamada da Meia Noite. Pag 26
(13) Idem Pag 49
(14) La Sociedad Secreta Más influyente de La Historia- Cesar Vidal- Editorial Planeta de Agostini- Barcelona- Espanha Pag 183.
(15)El Secreto Masonico- Aldo Lavagnini Pagina 7
(16) Maçonaria e Fé Cristã- J. Scott Horrell Pag 122 e 123-Editora mundo Cristão

  

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Testemunhas de Jeová e suas Doutrinas- Jose Giron

Esse Livro é raro e esta disponivel na rede para download em PDF, muito bom, apesar de estar em espanhol, trata-se de um documento valioso acerca da seita russelita.




http://historiayverdad.org/Los-testigos-de-jehova-y-sus-doctrinas.pdf

PRAGMATISMO NA IGREJA MODERNA

          O Perigo do Pragmatismo.

Pragmatismo é uma teoria filosófica que invadiu as igrejas modernas. Com certeza, a maioria das pessoas religiosas nem sequer fazem idéia do que isso significa. Trata-se de uma das mais devastadoras praticas no meio religioso principalmente entre carismáticos, neopentecostais e pentecostais. O pragmatismo é a uma teoria filosófica especulativa que concorda que a verdade deve ser estabelecida pelos resultados.  O êxito pratico é o que determina se algo é correto, verdadeiro ou não.  Aparentemente parece que isso não trás nenhuma ameaça, mas esse sistema filosófica rejeita os absolutos doutrinários e rejeita a autoridade das Sagradas Escrituras.  Um apostata que abraça o pragmatismo vai definir as coisas da seguinte forma: “Isso funciona, portanto isso é verdadeiro”. Quando na perspectiva cristã e numa visão ortodoxa, a definição teria quer assim: “Isso é bíblico, portanto isso é verdadeiro” Mas até mesmo entre os que se dizem mais conservadores, parecem terem sidos pelo pragmatismo. Assim  tudo na obra religiosa passa a ter validade pela teoria pragmática.  Não importa quais são os meios que estabelecem a validade de um sinal sobrenatural, uma cura por exemplo. Para um pragmático, se um copo de água colocado encima de um aparelho de televisão para receber oração, produz um resultado positivo, como uma cura, por exemplo, então é verdadeiro e licito. Se um programa burlesco copiado do mundo dos negócios ou do meio artístico, atrai pessoas para a igreja, então deve ser considerado como correto. Se de fato, um arraia gospel, um carnaval gospel, um culto de vitória, uma encenação teatral, traz resultados, então isso deve ser considerado verdadeiro. É isso que ocorre hoje, o sistema babilônico religioso precisa de dinheiro, muito dinheiro, senão como vai sustentar a vida boa de seus lideres? Como vai sustentar os impérios da religião? Portanto os resultados determinam se algo é verdadeiro ou não! No pragmatismo o que vale é a quantidade que dá dízimos, a quantidade que enche os templos, a quantidade dos que descem as águas batismais, para que as evidencias de um ministério de êxito seja confirmada pelos resultados, e nada mais. Tudo isso é mera ilusão. Com o afã de mostrar números, inventaram uma  serie de métodos para ingressar pessoas nas alas da cristandade, é a oração do pecador, a chamada de altar, nada de arrependimento, discipulado e novo nascimento. A conversão é superficial, sem mudança radical de vida. Ou como dizia certo amigo meu “Venha como estás e fiques como estás”. O pragmatismo está envenenando as igrejas de um modo geral, porque como já disse, o sistema precisa do dinheiro dos fieis, precisa de números para ter certeza das arrecadações gordas que vão manter bons salários dos religiosos profissionais, para sustentar as regalias e os gastos que o sistema exige para manter o status quo no mundo religioso babilônico.  Mas o pragmatismo é uma fraude, é um perigo, porque desvia os cristãos da verdade para a apostasia e para os mais terríveis enganos diabólicos.  O pragmatismo transformou tudo em utilitarismo, até mesmo criou uma divindade, é o deus utilitarista que está pronto para atender todas as necessidades e todos os apelos decretados pelo homem, é o deus que se curva as paixões loucas dos materialistas, o deus que fica de plantão para responder todos os apelos humanos, o deus que se curva diante da força mental do homem (que muitos chama de fé). Esse é um deus falso. O Deus verdadeiro não se curva a vontade do homem, mas sempre o homem que ora “Seja feita a Tua vontade”.  O pragmatismo solapa a autoridade das escrituras, e coloca no método a autoridade, se funciona, então é verdadeiro o provem de Deus. Puro engano! Certa vez discutia com o irmão a respeito de certas manifestações esquisitas que certo pregador promovia dentro de certas igrejas, e o argumento que usava para defender aquelas manifestações espirituais é que dava resultados (supostas curas). Isso é um erro. Todo o pragmático acaba sendo enganado pelo diabo, porque o diabo se aproveita dessa filosofia e usa sinais e prodígios de mentira para enganar. Só a bíblia é a autoridade em questões de fé e pratica. Desviar-se desse método seguro é cair de braços abertos ao mundo do engano. Caifás nunca foi verdadeiro profeta, porque afirmou que um homem teria que morrer pela nação, Balaão nunca foi verdadeiro profeta porque simplesmente disse que uma estrela procederia de Jacó, ambos acertaram, mas não eram verdadeiros profetas, pelo fato de terem preditos fatos que aconteceram. Saul tornou-se um pragmático, se a pitonisa poderia ter contato com o mundo dos mortos, então quem falou na verdade foi Samuel. Janes e Jambres seriam considerados como lideres de grande unção em nossos dias aos olhos dos pragmáticos, afinal conseguiram imitar com fidelidade vários milagres de Moisés. Assim argumento pragmático se substancia em certas conclusões nefastas, como esta: “Se uma igreja consegue imitar os sinais apostólicos então ela é verdadeira”  quase sempre se omite, que a igreja de Atos também perseverava na doutrina dos apóstolos,  o pragmatismo olha para os sinais e despreza a sã doutrina e o resultado é a apostasia descarada quer vimos de forma tão generalizada, porque a maioria esmagadora dos lideres evangélicos que conheço, são pragmáticos.

“Jesus não está voltando para uma noiva morna que fornica com o mundo. Ele está vindo para buscar uma noiva não manchada pelo mundo” (John Bevere no livro: Acesso Negado ao Inimigo)


CLAVIO J. JACINTO

PSICOLOGIA OU DOUTRINA CRISTÃ?

                                      


Clavio J. Jacinto

 Hoje é comum pastores terem no currículo profissional a psicologia, as teorias psicológicas estão em alta e penetraram sorrateiramente na igreja com uma roupagem cristã, para enganar, seduzir e solapar a autoridade e a suficiência das Escrituras..  Freud e Jung podem ser considerados como os principais fundadores da religião da psicologia. Com relação a eles nos é dito:
“Carl Jung rejeitou o cristianismo e culpou a teologia por alienar seu pai e ele mesmo, desconfiou completamente de Cristo. Jung então começou a aderir aos mitos antigos, e o Ocultismo. Jung era um crente na evolução, praticado necromancia, mergulhou profundamente no ocultismo , e tinha contato diário com espíritos desencarnados, que ele chamou de "arquétipos". Ele até afirmou que sua casa inteira estava cheia de espíritos. Ele também acreditava que ele possuía força demoníaca e tinha um demônio nele (o que provavelmente ele fez). Jung também era um defensor de heresias como o gnosticismo e a alquimia.” (a)
“Sigmund Freud é considerado o pai do movimento de psicoterapia. Freud não era apenas anti-cristão, mas se entregava ao ocultismo durante a maior parte de sua vida adulta. Freud ensinou uma mistura de conceitos sexuais, homicidas e incestuais sobre os primeiros anos de vida de meninos e meninas. Ele realmente ensinou que todo menino deseja matar seu pai e ter relações sexuais com sua mãe e que cada menina deseja matar sua mãe e ter relações sexuais com seu pai.” (b)
Foram eles que desenvolveram as principais bases da psicoterapia, e o que há de errado nisso? Vejamos: “A psicoterapia tenta melhorar o ego através de conceitos, como amor próprio, auto-estima, auto-dignidade, auto-imagem, auto-atualização, etc. A Bíblia ensina que o ego é o maior problema da humanidade e não a solução dos males que a afligem. Ela profeticamente identifica a principal solução mostrada no aconselhamento psicológico, o amor próprio, como o catalizador a uma vida de depravação(c)
Grande parte dos evangélicos modernos nada sabem sobre o assunto da psicologia, apenas assistem sem discernimento a invasão das teorias psicológicas no meio cristão. Tudo de forma bem encoberta. Os pais da psicologia moderna negam o conceito de pecado como a bíblia ensina. Transmitem a culpa de certos problemas para os outros. Na visão da psicologia, o homem não é culpado mas vitima. Assim pecados são substituídos por conceitos como “doença” ou “problemas” Maslow, um dos proponentes das teorias da psicologia chegou a culpar o cristianismo com suas doutrinas sobre o pecado, como uma das causas do atraso da evolução da humanidade.  Tente lembrar da ultima vez em que você ouvir uma pregação na sua igreja que fale do pecado de uma forma bíblica e coerente. As mensagens motivacionais, de auto-ajuda, egocêntricas, musicas carregadas de elementos emocionais, causam grande impacto nos ouvintes. Alguns choram, outros se sentem aliviados com as musicas ou com as pregações de vitórias pessoais, o centro do universo são os problemas emocionais do homem, e de forma mágica há um alivio nas teorias de auto-ajuda e mensagens motivacionais promovidos na igreja moderna. Tudo isso é uma influencia da psicologia dentro da cristandade moderna. É a psicologia anticristã, com belas roupagens de uma religião, para enganar os que não tem discernimento. Mas quero lembrar a todos que os que desenvolveram a psicologia eram pessoas envolvidas com ocultismo e espiritismo, Carl Gustav Jung tinha contato com um espírito que ele chamava de Philemon (d)  Dessa forma, Maslow também incentiva as pessoas a procurarem orientação através de uma entidade interior, como fazia Jung, que recebia ensinos da entidade que ele chamava de Philemon. (e). A igreja cristã nunca precisou de conceitos provenientes do ocultismo, espiritismo e xamanismo para dar ajuda aos seus membros integrantes. A mensagem clara do evangelho deve ser a única rota que a verdadeira igreja deve tomar, pregar a cruz de Cristo, que foi a base da redenção do homem caído, pregar a obra expiatória de Cristo no Calvário como a radical resposta de Deus ao pecado do homem, o sangue de Cristo que nos livra da condenação do pecado, a ressurreição de Cristo como a consumação definitiva e absoluta da obra redentora e seu retorno triunfante deve ser o centro da mensagem da igreja de Cristo. Assim, depois de profundas pesquisas sobre as origens da psicologia, Martin e Deidre Bobgan afirmam sobre Jung : “Porque Jung transformou a psicanálise em um tipo de religião, ele também é considerado um psicólogo transpessoal, também como um teórico psicanalítico, ele mergulhou profundamente no ocultismo, praticou necromancia e teve contato diário com espíritos desencarnados, que ele chamou de arquétipos” (f).  Tratar com os problemas dos homens de forma não bíblica é desviar-se completamente dos propósitos de Deus. Uma enxurrada de conceitos cuja origens estão no ocultismo, no espiritualismo e na feitiçaria, entraram na igreja moderno através da psicologia e outros sistemas. Assim a auto-ajuda, a auto-estima, os conceitos motivacionais, a visualização criativa, a hipnose, o triunfalismo egoísta, etc. Assim o evangelho tornou-se um meio de resolver os problemas emocionais das pessoas, de alguma forma podemos ver toda essa influencia nociva quando o alvo é fazer com que as pessoas sintam-se bem, tenham êxitos sentimentais e financeiros, obtenham curas emocionais, muitas vezes também chamada de “cura interior” etc, como se o fundamento da fé cristã fosse isso.  As pessoas estão indo para igreja para receberem tratamento psicológico através de musicas que promovem o triunfalismo pessoal, a vitória financeira e tenham todos os seus problemas resolvidos de forma mágica e imediatista. Um evangelho utilitarista que prega um deus servo, é o que vimos hoje em muitos discursos. Nada de mensagem centralizada na obra da Cruz, temas como pecado, inferno ou condenação eterna e arrependimento são evitados, pois isso é ofensivo e impopular.  Não é de admirar que se use técnicas psicológicas de manipulação nas igrejas modernas. A psicologia de rebanho e a mentalidade de grupo são usadas descaradamente para manipular as pessoas, ironicamente, muitos desses manipuladores que usam carisma e técnicas psicológicas são chamados de “ungidos” e “cheios do Espírito Santo”. A dimensão da cegueira espiritual é proporcional ao tamanho da multidão enganada.
Freud, Jung, Maslow e outros homens que desenvolveram os fundamentos da psicologia eram escravos do ocultismo, Freud chegou a usar drogas, em busca de experiências místicas, nenhum dos mentores da psicologia moderna eram mentes esclarecidas pelo evangelho. A sabedoria que eles tinham era terrena e influenciada pelo mundo espiritual caído. As escrituras falam que a sabedoria desse mundo é loucura (I Corintios 3:15) Que não devemos seguir o conselho dos ímpios (Salmos 1:1) A sabedoria terrena é diabólica (Tiago 3:15) e que não devemos em hipótese alguma confiar em nosso próprio entendimento (Provérbios 3:5 e 6). Tomar a teoria desses homens e dar uma roupagem cristã, é apostasia descarada, tudo isso ocorre, porque na verdade tais homens não crêem na suficiência e na eficácia da palavra de Deus.
Hoje a psicologia conseguiu entrar pelas portas dos fundos, nos púlpitos em forma de palavras suaves, para enganar, de forma bem disfarçada, misturada com versículos da escrituras. Não é admirável que vimos tantas manifestações bizarras na igreja que são atribuídas ao Espírito Santo, mas que na verdade são de origens ocultistas? Não é verdade que hoje, há um problema com os cânticos contemporâneo, que exaltam mis a criatura do que o Criador? Não é verdade que hoje, certos cultos parecem ser apenas uma sessão de descarga emocional, para trazer alivio psicológico a tanta gente que busca uma válvula de escape para obstruir todos os sentimentos da alma? As musicas, as mensagens, as pregações estão impregnadas de promessas imediatistas para os problemas emocionais dos ouvintes.  As pregações estão sendo “recheadas” com mensagens de auto-estima, apelando para o sentimento natural do homem e seus desejos egoístas. Pregações expositivas e temáticas com uma boa exegese são praticamente inexistentes onde predomina os cultos emocionais e carnais. É o fim do mundo, e não somente do mundo, mas também virá o juízo sobre aqueles que prpagam e defendem o fogo estranho que se alastra pela cristandade.





(e)   Seculo 21 Estamos sendo Seduzidos. Samuel F. M. Costa Atual Edições pag 99

(f)     http://www.psychoheresy-aware.org/jungleg.html

sábado, 19 de agosto de 2017

As Ovelhas e o BOM PASTOR

  
A questão principal na vida cristã não é tão somente conhecer a Cristo. Na vida espiritual autentica, ouve-se a voz do bom Pastor, e há uma reação incondicional a isso: Cristo disse: “Eu conheço as minhas ovelhas e elas me seguem”(João 10:27 e 28) por isso, o centro da vida espiritual é Cristo conhecendo as suas ovelhas e as ovelhas correspondendo ao seu santo chamado.

CLAVIO J. JACINTO

FÉ OU EXPERIENCIAS?



 Sempre fui preocupado com certas coisas erradas dentro da igreja cristã moderna. A minha convivência em muitos anos, me fez refletir sobre a caminhada da fé e a observar a quantidade  enorme de pessoas que professam uma fé um tanto superficial, se é que posso chamar isso de fé. Sim! A fé nos leva as coisas maravilhosas “Para que todo aquele que nele crê, tenha  vida eterna”(João 3:15) Mas a fé não é uma força funcional que pode ser usada para manipular o poder de um Deus utilitarista,(A visão predominante entre os carismático não um Deus Soberano mas um deus utilitarista)a fé nem mesmo pode ser sustentada por coisas que sentimos ou vimos “Bem aventurado os que não viram e creram”(João 20:29) abordando temas ligados a experiências espirituais, o Dr David Boyd Long escreveu “Tudo isso dá mais ênfase ao principio básico de que tudo na vida cristã, experiência ou outra coisa qualquer deve ser examinada pela palavra de Deus e deve ser aceita ou rejeitada de acordo com este exame”
O pragmatismo é muito comum hoje, tendo em vista que o pentecostalismo promoveu muito a ênfase em experiências, muitos acabaram sucumbindo e criando normas para “autenticar” a validade do cristianismo e da própria fé. Para muitos cristãos, Sem experiências e sentimentos, não pode existir verdades. Por causa dessa cosmovisão, sorrateiramente e de forma perigosa, veio a ênfase sobre as experiências passaram a ser o prumo que define se algo é verdadeiro ou não, e dessa forma, a fé genuína, como confiança incondicional a Deus foi solapada, porque no pragmatismo o que vale é o que funciona. Outro dia conversei com um amigo e irmão em Cristo. Discutíamos sobre certo assunto, e eu disse que reprovava e rejeitava completamente certos tipos de manifestações carismáticas que estávamos discutindo, ele retrucou e disse essas manifestações  funcionavam e davam resultados, por isso não poderia ser falso. As pessoas foram atraídas para a igreja (por curiosidade, não para ouvir o evangelho) e parece que houve curas (nunca foi provado serem verdadeiras ) “se funciona, então não pode ser algo errado ou ruim”. Essa é a porta para o engano que o diabo pode encontrar em qualquer lugar  e no coração de qualquer cristão. Nunca podemos olhar para algo e concluir: “Isso funciona, portanto isso é verdadeiro.” Ao agirmos assim, estamos solapando a fé nas Escrituras e sua autoridade suprema, transferindo essa autoridade para nossas opiniões, sentimentos e experiências. Esse é um erro fatal!  A regra fundamental deve ser sempre: Isso é bíblico, portanto é verdadeiro. Onde a bíblia não é a regra, a decisão será um passo no escuro, e é essa exatamente a condição necessária para que o diabo lance suas armadilhas, artimanhas, estratégias e engane com eficácia Há muita gente desviada da verdadeira fé, porque toda a crença está sendo sustentada pelas experiências e por sentimentos. Geralmente experiências místicas, que ocorrem por meio de sentimentos, êxtases, locuções interiores, visões, sentimentos agradáveis ou por manifestações sobrenaturais como visitas de anjos, novas revelações, curas, milagres etc . Esse é um terreno perigoso. Os que caem nessa armadilha, se esquecem de uma advertência clássica do profeta Jeremias : Enganoso é o coração (Jeremias 17:9) e também de um principio fundamental e regular do Novo Testamento: O justo viverá por fé e não por vista (II Coríntios 5:7) não vivemos por experiências ou sentimentos ou  ainda emoções. Concordo com o conselho de Charles Spurgeon: “preocupa-te mais com um grão de fé do que com uma tonelada de emoções” Nossa vida espiritual não pode ser regulada por essas coisas. A fé bíblica é uma confiança incondicional na sabedoria, soberania e bondade de Deus. Experiências extáticas e prazerosas, você encontra entre o místicos da nova era, os gurus espiritualistas ensinam muito sobre isso. Em qualquer lugar e em praticamente todas religiões são promovidos bons sentimentos, milagres, êxtases, alegrias, iluminação espiritual, curas, encontros angelicais, fenômenos psíquicos, deleites emocionais etc. Os místicos católicos como Teresa DÁvila, Juliana de Norwich, Catarina de Sena, João da Cruz, etc. tiveram prazerosas experiências místicas. Adeptos de seitas espiritualistas declaram vivenciar agradáveis estados alterados de consciência, visões de anjos, contatos com seres de luz, projeção astral, sentimentos de profunda felicidade contato com mestres ascencionados , experimentam curas e alívios emocionais. Isso é comum entre os espiritualistas, esotéricos, místicos orientais  Etc. Fala-se muito sobre o êxtase místico hoje, promovido em ampla escala por carismáticos e adeptos da nova reforma apostólica, seguidores do movimento  nova era e por seitas cujas raízes é o misticismo oriental ou as religiões pagãs. A fé cristã segue outro rumo, até caminhos opostos. É exatamente isso que faz com que a religião cristã seja diferente: temos a fé em um Deus que não vemos, e confiamos nas promessas contidas em sua santa Palavra. Olhamos para a obra da Cruz, e confiamos na obra perfeita que Cristo realizou lá. E isso nem sequer possui uma só fração de nossa contribuição, pois o sangue puro do redentor não pode ser tocado por nossos trapos de imundícia. O oposto do misticismo do êxtase e dos bons sentimentos pode ser visto em palavras como de Tiago “meus amados, tende grande gozo quando cairdes em varias tentações”(Tiago 1:2) e então conclui que a prova da nossa fé opera a paciência. Isso não significa que a vida cristã não produza alegria,  o que eu quero dizer é que não é um sentimento que ilumina a nossa fé, mas que a fé verdadeira nunca pode ser sustentada por sentimentos. Fé é confiança, e o justo viverá por fé (Romanos 1:17) não por sentimentos. A fé verdadeira é incondicional, coloca a confiança plena, o coração está descansando na vontade de Deus e continua viva diante das provas, aflições e dificuldades permitidas por Deus. Quando nada acontece, quando tudo parece árido e silencioso, a fé está lá, como a luz que mantém a alma acesa em meios aos mais intensos conflitos exteriores. “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento, ainda as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Senhor,  exultarei no Deus da minha salvação”(Habacuque 3:17 e 18) Infelizmente, muitos aprenderam  coisas erradas sobre a fé, e vivem uma fé enferma, não bíblica, que precisa ser sustentada por coisas que precisamos ver e sentir. Isso é completamente errado, não condiz com o tipo de fé que está nas Escrituras. A fé pode nos levar para o algo maravilhoso, mas também pode nos conduzir aos desafios mais duros.  A fé falsa é pragmática, ela precisa funcionar de acordo com a nossa vontade, e não de acordo com a vontade de Deus. A fé pragmática precisa ser sustentada por experiências e sentimentos, nunca por confiança.  A fé verdadeira permanece inabalável quando tudo parece ruir, porque a fé bíblica faz com que tenhamos um discernimento sobre todas as circunstâncias. João Batista estava no cárcere, ele foi decapitado, porém a fé o sustentou, Deus estava no controle da situação, era mister que a vontade suprema do Senhor levasse o Batista até o martírio. Os duros processos que passou José do Egito, ele em todo o tempo, andou por fé, Abraão e sua peregrinação, “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia, pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando com cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa, Porque esperava a cidade que tem fundamentos da qual o artífice e construtor é Deus” (Hebreus 11:8 a 10) homens e mulheres de Deus,  descritos em Hebreus 11. Todos andaram por fé, não a fé pragmática mas a confiança bendita de que Deus está no controle de todas as coisas e que vai sempre fazer o melhor para nós, sempre de uma perspectiva eterna e celestial, não de acordo com  o ponto de vista humano e terrenal. Nesses dia difíceis,  devemos promover a compreensão da verdadeira fé, a confiança na suficiência da Palavra de Deus, a confiança plena na soberania de Deus. Uma fé movida por coisas, sentimentos e experiências, não pode ser verdadeira fé, isso é apenas credulidade. Isso não significa que devemos ter uma fé cega e Arida, em hipótese alguma, a fé genuína não pode ser cega porque ela é iluminada pelas escrituras (Salmos 199:105) não é Arida, porque no conduz a glória “Cristo em voz a esperança da glória”(Colossenses 1:27) Porém a via da vida cristã é  fé somente, não os sinais experiências, como sustentáculos de uma religião empírica. Paulo já dizia “Porque os judeus pedem um sinal e os gregos buscam sabedoria, mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos”(I Coríntios 21:22 e 23)

Palavra Final: Em Daniel 3:17 e 18, encontramos a fé na sua pureza nos três amigos do Profeta Daniel. Eles foram ameaçados por Nabucodonosor a serem lançados dentro da fornalha de fogo caso não se prostrassem diante da estatua erguida pelo monarca babilônico. Aqui temos a fé incondicional. A reação dos três jovens piedosos era: “Eis que o nosso Deus a quem servimos, é que nos pode livrar, Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a estatua de ouro que levantaste” a experiência do milagre ocorreu, eles foram livrados, mas a  experiência não sustentou a fé, foi a fé que sustentou a possibilidade do milagre e da experiência. Se o Senhor na sua Soberania resolvesse não intervir, os três jovens seriam mártires, e isso não afetaria a fé de nenhum deles. Creio que com esse exemplo, entenderemos que a fé é a confiança firme de que Deus pela soberana vontade fará sempre o melhor por nós, e como no caso da experiência do espinho da carne de Paulo, nem sempre será uma experiência agradável.

CLAVIO J. JACINTO

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