terça-feira, 15 de agosto de 2017

Autoridade Espiritual: A Palavra e o Testemunho

  Por  AW Tozer, 1950

E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina perdição. (II Pedro 2:1)
O que quer que seja na nossa experiência cristã que se origina fora das Escrituras deve, por esse motivo, ser suspeito até que se demonstre estar de acordo com elas.
Se julgar contrário à Palavra da verdade revelada, nenhum cristão verdadeiro a aceitará como sendo de Deus. Por mais alto que seja o conteúdo emocional, nenhuma experiência pode ser provada ser genuína, a menos que possamos encontrar autoridade em um capítulo e um  versículo, com provas irrefutáveis nas Escrituras. "A lei  e o testemunho"(Isaias 8:20) deve ser sempre  a última e definitiva prova.
O que quer que seja novo ou singular também deve ser visto com cuidado até que se possa fornecer uma prova bíblica de sua validade. Apesar do século XX, várias noções não-bíblicas ganharam aceitação entre os cristãos alegando que estavam entre as verdades que deveriam ser reveladas nos últimos dias.
A verdade é que a Bíblia não ensina que haverá novas experiências espirituais  e avançadas nos últimos dias; Ensina, exatamente o oposto! Nada em Daniel ou nas epístolas do Novo Testamento pode ser manipulado ou descontextualizado para defender a idéia de que, do fim da era cristã, devemos desfrutar da luz que não era conhecida no seu início.
Cuidado com qualquer homem que diga ser mais sábio que os apóstolos ou os santos do que os mártires da Igreja primitiva. A melhor maneira de lidar com ele é  levantar-se e deixar sua presença!


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