sábado, 7 de outubro de 2017

A Dor e a Redenção do Cristão

Tentáculos filosóficos anticristãos atuam com toda a força em nossa sociedade decadente.

O Niilismo, que reduz tudo ao nada, uma visão negativa da vida, que permite concluir que tudo acaba em inexistência.

O Hedonismo que assume a missão de colocar o prazer como meta final da experiencia existencial do homem.

O Humanismo que entroniza o homem como o centro do espaço existencialista. Vimos isso bem hoje dentro das igrejas através dos hinos que enfatizam a necessidade do homem ao invés de louvar a Deus.

Nessa sociedade perversa e corrompida (Filipenses 2:15) não faltam profetas para proclamar as mais abomináveis idéias anticristãs.  O mundo grita por prazer, mas o cristão verdadeiro vive a religião do sofrimento, a redenção efetuou-se pelos mais profundos sofrimentos: a crucificação. Além disso, a substituição penal da redenção consumada colocou cristo nas profundezas da agonia.
Jesus o mestre do sofrimento disse "No mundo tereis aflições" (João 16:33) e de que forma a aflição torna-se uma benção? Outro dia escrevi:
"Não lance sobre a tua dor, nenhuma palavra de reclamação, se uma vela não se consumir pelo fogo, jamais poderá iluminar alguém que se encontra perdido no escuro"
Jesus afirmou que seus seguidores são a luz do mundo. No contexto cultural do Novo Testamento, a luz era alimentada pelo óleo, que o fogo consumia para manter seu brilho e expandir a sua luz. Assim é o cristão. Nossas dores podem ser a maneira como somos educados para produzir luz.

Assim como Cristo sendo a luz do mundo, consumiu-se em dores e sofrimentos na cruz. também um filho de Deus transformado pelo evangelho segue a direção do Salvador.  Depois de viver a vida pelo amor em santa obediência e piedade, o verdadeiro cristão sela a sua consagração ao Senhor pela intensa dor que vai sofrer para resgatar das  trevas, o seu semelhante. Esse é o caminho de Cristo. Nele encontramos o sentido para a vida, nele encontramos a alegria eterna, e por intermédio dele, vivemos para a glória de Deus.

Clavio J. Jacinto

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