Eu insensato corria da
fé
A sós em dó de amargura
Na noite terrível escura e fria
Era o pecado, eu quem
O mal sempre perseguia
Eu egoísta sempre
abstrato
Da verdade, incauto sempre fugia
E com rancor e ira, tão teimoso
Voraz pobre fome, o erro que perseguia
Nessa fuga louca, tão
desmedida
A voz branda, ouvir, eu surdo, não queria
Nas delicias da asquerosa lama eu prazeroso
O fétido odor tão sujo e eu não sentia
Mas de amor tão
insistente, fui tocado
Na alma de meu coração fosco e falido
Por Cristo que insistente, de mim nunca desistiu
Me alcançou quando por ELE fui perseguido
Ah doce e esplêndida
misericórdia divina
Que fez florescer minha noite em lindo dia
Por teu grande amor insistente, me alcançaste
Injusto, logo eu, que de Ti, nada merecia...
Clavio J. Jacinto.
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