Cristo advertiu sobre hipocrisia,
essa era uma doença espiritual que Ele nunca tolerou. A hipocrisia é uma doença
crônica na religião, parece ser incurável na raça humana, quando um ego está
inchado, é sinal de que está gravemente enfermo. Nosso mundo gospel está cheio de hipócritas.
É fácil fazer um mundo religioso “de faz do conta”, tecer uma mascara dourada
para esconder um coração obscuro.
Fantasiar-se de uma face piedosa, revestir-se de palavras perfeitas para
esconder a verdadeira identidade devassa. Jesus advertiu aos seus seguidores:
“Acautelai-vos do fermento dos fariseus que é a hipocrisia”(Lucas 12:1). Esse é
o problema do mundo pós cristãos, um numero assustador de hipócritas e um
numero maior ainda de gente sem discernimento. Basta ter uma bíblia, uma camisa
social, uma gravata e um palanque, e pronto, já arranca aplausos dos cegos,
esses últimos viram pobres almas idolatras que ao ouvirem a primeira critica
contra seu deus pregador (ou profeta, apostolo e pastor) gritam na mais gutural
voz da alma cega: “Não julgueis os ungidos de Deus!”. O espetáculo da religião moderna é feita por
um exercito de hipócritas que adoram a plataforma do poder, das riquezas, do
dinheiro, do espetáculo, artistas de um circo que não me causa graça. O
hipócrita quer ser o centro da atração, vejam bem, eles são religiosos
sofisticados, possuem até um pouco de discernimento (Lucas 12:56) oram (Mateus
6:5) vão aos cultos (Lucas 6:2) jejuam e ficam contristados (Mateus 6:16)
clamam “Senhor Senhor” (Mateus 7;21) fazem maravilhas (Mateus 7:22) profetizam
(Mateus 7:22) expulsam demônios (Mateus 7:22) mas são praticante de uma
iniqüidade tão sofisticada, que são aceitos de bom grado entre uma turba
sedenta de entretenimento religioso. (Mateus
7:23) O hipócrita pode ser conhecido por seus frutos, mas quem quer saber disso
hoje? O espetáculo convence, a farsa é
suficiente, o córrego do imediatismo mata a sede das almas adoecidas, não há
carência de mais nada. Não importa se as profecias são falhas, se as curas são
psicológicas, se as mensagens são subjetivas, a os sermões são ambíguos, no
caldeirão sincrético gospel, não há necessidade de boa exegese, sã doutrina e
boa hermenêutica, o que prevalece,é a filosofia secular que define que a opinião pessoal é a interpretação correta de um texto bíblico, não o autor mas o leitor
define o que é certo. Além disso, a onda
do pragmatismo atrai a turba, a multidão está lá, então o negocio funciona, é
de Deus. Não há mais espaço para um caminho estreito para a igreja pós-moderna,
os cegos defendem um universalismo gospel, se tem nome de “evangélico” então é
de Deus, pobres almas, esquecem da advertência bíblica : Poucos encontram o
caminho da vida eterna porque poucos são os escolhidos (Mateus 7;14 e
20:16)Porém esta escrito: “A esperança dos hipócritas perecerá” (Jó 8:13) o
verdadeiro cristão é sábio, e escolhe os azimos da verdade e da sinceridade (I
Coríntios 5:8)
Clavio J. Jacinto
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