sábado, 13 de janeiro de 2018

BORBOLETAS E ESPERANÇA





Há uma maravilhosa transformação que ocorre em certos insetos chamados de lepidópteros que se fecham em um invólucro depois do estagio larvar, esse invólucro é chamado de crisálida, ali ocorre um fenômeno maravilhoso e misterioso, a larva perde todas as suas características distintivas, isso é chamado de histolise, ou seja, a biodeterioração dos tecidos orgânicos. Tudo dentro desse invólucro transforma-se numa matéria liquida cremosa, chamada de pupa, isso é comum nos insetos identificados na ciência como insetos holometabólicos, eles vivem ciclos: ovo, embrião, larva, pupa e depois do processo de transformação, alcança seu clímax existência: uma borboleta. Tudo se dissolve dentro da crisálida, o ser dissolve misteriosamente, todos os órgãos da larva se dissolvem, coma exceção do histoblasto (As células especiais que irão origem aos tecidos da borboleta) o processo é um verdadeiro milagre de ressurreição, pois é de forma simplesmente explicada a criação de um novo ser a partir de um ser desfeito. Isso é extraordinário. Faz me lembrar da lei de Lavoisier,  sobre a abordagem da lei da conservação das massas, onde ele declarou “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” A desmaterialização de um ser rastejante, para a recomposição a partir de um processo de metamorfose, para em seguida voltar a existir de forma nova, revolucionaria, num modo de vida completamente diferente do anterior, é um milagre da natureza, cuja a complexidade exalta ao Criador. A antiga larva agora é uma borboleta que flutua sob a alma da primavera, que voa  majestosa como  uma arte viva que une o milagre da vida com as cores do paraíso.  Paulo declara : “Desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade se entendem e claramente se vêem pelas coisas que são criadas”(Romanos 1:20) Por trás de um cenário triste de um mundo caído por causa do pecado, Deus pela sua grande providencia, deu a permissão para a criação preservar a mensagem divina da esperança da ressurreição. (Clavio  J. Jacinto)

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