quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

A IMORALIDADE DO RELATIVISMO MORAL

"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas, e fazem do amargo doce, e do doce amargo. (Isaías 5:20) A gravidade do pecado se disfarça por trás de certos aspectos filosóficos que permeiam nossa sociedade.   Creio que Deus nunca criou caminhos subjetivos para o homem se perder na ambiguidade. A questão maior nesse problema é: Como lidamos com os paradigmas pós-modernos? Como devemos reagir diante do relativismo moral do espirito da nossa época?  Podemos ver que o mover crucial do relativismo se dá em torno da inversão de valores. Não praticamente uma mudança em si, mas em muitos aspectos, uma reinterpretação dos significados para chegar as conclusões erradas. A igreja moderna, segue o curso desse mundo em muitas áreas, e o relativismo não foge a regra.  O mundo grita por uma sociedade amoral, como se isso liberasse os homens das opressões milenares, Ravi Zacharias advertiu: "Sem sistema moral, o prazer é um caminho certo para a falecia sensual"(A Morte da Razão. Pagina 70).  Porque estamos dormentes diante das mudanças de paradigmas? porque não reagimos de maneira coerente com as mudanças.  Não queremos comprometer nossa segurança e não queremos que ninguém interfira em nossos negócios, portanto silenciamos diante de um mundo, e consentimos de forma silenciosa, para não perdemos a paz e a tranquilidade. É uma especie de trégua, que servirá como uma plataforma que dará ao mundo anticristão, um preparo adequado para atacar os verdadeiros cristãos de forma sagaz, promovendo uma sofrida perseguição contra os santos do Senhor. A tolerância permite que todos os falsos religiosos, filósofos, falsos profetas se unam, essa é a síntese do relativismo, permite que os opostos estejam unidos numa causa comum, é ecumênica na sua base, e relativista nas suas raízes.  Leonard Ravenhill certa vez advertiu: "Estamos vivendo em tempos sem precedentes, quando o mal não é mal, temos mudado a terminologia: A iniquidade agora é enfermidade, a impiedade agora é fraqueza moral, a maldade agora é deficiência".  Essas mudanças acontecem num contexto religioso também, a igreja moderna está contaminada com o relativismo, quando enfraquece a sua moralidade em meio ao mundo corrompido. E porque ela está comprometida? porque a igreja tornou-se materialista, ela supre as necessidades egoístas de muita gente, e então ninguém quer perder o controle das coisas que lhe dão prazer e satisfação egocêntrica. Note que é impopular reuniões de estudos bíblicos sérios. Note que é impopular falar sobre santidade e separação do mundo,  negar-se se a si mesmo. A maioria dos evangélicos modernos se divorciaram da doutrina da cruz, a essência dessa doutrina bíblica foi sacrificada pela nova teologia, nos púlpitos comprometidos com o relativismo moral do nosso presente seculo mal. a nova teologia parece que consegue ver um mar de amor na redenção sem contudo perceber a profunda maldição implícita no infinito do sofrimento abominável que o pecado causou em quem morreu nela para efetuar uma terena redenção, portanto não a mais choro aos pés da cruz, mas festa, nos cultos não há mais adoração espiritual e arrependimento dos pecados, mas entretenimento e festas. Há um lamento no céu contra essa devassidão teológica  contaminada pelo relativismo moral, essa é uma fermentação letal, que subjuga cada vitima a celebrar a religião, opondo-se radicalmente a vontade de Deus, ou como disse Paulo "Confessa que conhecem a Deus, mas negam com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra"(Tito 1:16) A pergunta é: Você ainda anda pelas veredas antigas?

Clavio Juvenal Jacinto

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