quarta-feira, 30 de maio de 2018

NADA NOS FALTARÁ


O Senhor é o meu pastor, nada me faltará (Salmos 23:1) Que nunca nos falte a vontade de amar a Ele de todo o nosso coração alma e pensamento e ao próximo como a nós mesmos. Que nunca nos falte a coragem de testemunhar ao mundo perdido, que nunca nos falte o zelo pela sã doutrina, que nunca nos falte a vontade de adorar em espírito e em verdade, que nunca nos falte a compaixão pelos perdidos, que nunca nos falte o desejo de ir aos cultos, que nunca nos falta o tempo de estudar a bíblia, que nunca nos falte o tempo de orar, que nunca se apague a chama do primeiro amor, que nunca percamos a visão espiritual, a sobriedade e o discernimento, que nunca cansemos de clamar e interceder, que não nos cansemos de fazer o bem, que a honestidade nunca falta em nossos negócios, que a verdade nunca se ausente de nossos lábios, que nunca falte o animo, que nunca nos falte a esperança em meio ao desespero, que nunca falte a fé em meio as aflições, que nunca falte o divino consolo pelas promessas das Escrituras, que nunca nos falta a longanimidade em dias difíceis, que nunca falte o fervor em meio a frieza, que nunca nos falte a prudência em meio a tantas loucuras, que nunca nos falte o amor em meio a tanta violência, e nunca nos falte e a paz em meio ao ódio. Que nunca nos falte a coerência em meio a indecência e que nunca nos falte a santidade em um mundo iniquidade. Que nunca nos falte à luz em meio à escuridão e que nunca nos falte o sal quando o mundo se corrompe, que nunca nos falte o gozo pela obra da cruz, que nunca nos falte convicções em meio ao relativismo, que nunca nos falte determinação em meio a confusão, que nunca nos falte caráter em meio a tanta injustiça, que nunca nos falte a boa vontade em meio a preguiça, que nunca nos falte sensibilidade em meio a uma humanidade insensível, que nunca nos falte um sorriso em meio a tantas tristezas, que nunca nos falte as boas obras em meio a tanto egoísmo, que nunca nos falte a bondade em meio a tantas maldades, que nunca nos falte a paz em meios aos confrontos e que nunca nos falte a caridade em meio as desavenças, que nunca nos falte balsamo e perdão na nossa espiritualidade, que nunca nos falte a plena confiança em Deus, porque ainda que os mares se rompam e os fundamentos dos céus sejam abalados, a Soberania de Deus não pode ser atingida em hipótese alguma, Confia incondicionalmente no Senhor, porque nunca faltará a esperança para aqueles que esperam no Senhor. (Clavio J. Jacinto)

O Desafio de Ser Verdadeiro

Todo o homem que deseja ser realmente obediente a Deus, torna-se solitário como Enoque, se deseja ser espiritualmente vago, torna-se eclético como Saul, se deseja ser religiosamente conveniente segue o caminho do sacerdote de Mica, se deseja ser pragmático, negocia a fé como Judas, se deseja ser egocêntrico e humanista segue o exemplo de Caim, e se deseja ser ecumênico senta-se na mesa de Jezabel. Todavia, o caminho continua sendo estreito, porque em tempos difíceis, torna-se estreito e solitário.

Em Agonia


Quando Judas escreve sua única epistola universal, há na expressão do próprio autor, uma medida de urgência “Escrever com diligencia” e “batalhar pela fé”. Eu não sei como os cristãos entendem essas expressões tão fortes hoje em dia, quando olhamos o texto grego, a palavra traduzida por “batalhar” é epagōnizesthai, significa uma luta fervorosa, agonizante e firme contra algo. Essa é a posição de um cristão, na vida cristã, os absolutos do evangelho, precisam ser defendidos, a sã doutrina deve estar em pauta, a suficiência e autoridade das Escrituras precisam ser inegociáveis em um mundo religioso repleto de tanta confusão. Judas explica o motivo dessa exortação agonizante: “porque se introduziram” essa é a causa. De certa forma, muitas vezes essa intrusos, promovem suas heresias de perdição de forma encoberta (II Pedro 2:1 e 2) ou usando um bom disfarce espiritual para esconder as verdadeiras intenções.(Mateus 7:15) ao vestir-se de ovelha e fazer sinais e maravilhas, tal sutileza exige um grande discernimento, tudo parece ser intenso, perigoso e dramático quando o assunto é engano. Em agonia, em fervor, em intensidade, assim as Escrituras ensinam a batalhar pela fé, é uma luta, não apenas uma defesa apologética, mas uma luta, uma denuncia, um ataque, porque uma batalha não deve somente ser defensiva, ela também é ofensiva. Ela é um encontro com o conflito, toda a batalha encontra confronto, é inevitável isso. Porque haverá sempre defensores ferrenhos de erros e heresias, e da mesma forma deve existir homens também na mesma medida de fervor e convicções com relação ao evangelho. A mais terrível luta se trava dentro e não fora da cristandade. Quando a igreja é atacada desde fora para dentro, as defesas podem ser acionadas com mais vigor, mas quando ela é atacada desde dentro, então o diabo consegue dividir as opiniões dos cristãos, consegue manipular e enganar com mais sofisticação, principalmente quando usa estrategicamente seus disfarces em uma sociedade sem discernimento. A intrusão furtiva é mais eficiente e mais perigosa, ela consegue enganar pessoas indispostas a raciocinar, consegue defensores entre os descuidados e superficiais, e consegue manter oposição dentro das igrejas, o que gera lutas e divisões desde dentro. “E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós”(I Coríntios 11:9) “Porque eu sei que depois da minha partida, entrarão no meio de vós, lobos cruéis que não pouparão o rebanho”(Atos 20:29) Pelo fato de não agonizarmos num estudo das Escrituras buscando uma exegese cuidados e uma defesa do evangelho de maneira fervorosa e firme, acabamos nos amoldando a uma luta superficial, pensando tão somente na nossa conveniência e evitar que tenhamos problemas de diversas ordens, inclusive rejeição e perseguição, sem querer, caímos na armadilha do ecletismo relativista e comprometemos assim a integridade das nossas próprias convicções.
(Clavio Jacinto)

NUVEM DE TESTEMUNHAS




Os heróis da fé são as nuvens de testemunhas que nos rodeiam, eles como o povo da antiga aliança tinha uma nuvem que acompanhava o trajeto. Tambem temos a nossa nuvem: os mártires. Até aqui, vimos como esses são os únicos homens pelo qual a bíblia mada olhar, aqueles que combateram o bom combate,acabaram a carreira de guardaram a fé. E então devemos nós correr com paciência. Porque o trajeto tem suas nuances de glórias e dificuldades, o mesmo Paulo que viu a glória celeste, sentiu a dor dos espinhos. E quando olhamos para a tão grande nuvem de testemunhas, a unica rota certa é não sair fora de sua sombra, pois é pela renuncia de todas as vaidades terrenas, que chegaremos no porto seguro onde todos os heróis da fé chegaram para desfrutar de um eterno descanso. Deixemos para trás todo o pragmatismo, porque jamais devemos procurar receber flores ao pregar a mensagem da cruz, procuremos desprender-se completamente dos reinos desse mundo, pois nossa pátria está no céu, procuremos evitar a ideologia niilista, pensando em religião cristã em termos de vantagens pessoais e êxtases agradáveis, deixemos toda a filosofia hedonista, pensado que a fé em Cristo e no evangelho é uma apólice de seguros contra confrontos, conflitos e provações nessa vida, Deixemos sim o embraço e o pecado que tão de perto nos rodeia, tenhamos um equivalente cristocêntrico do lucro que é morrer por Ele tal como Paulo mesmo admitiu, deixemos toda a frouxidão moral, alimentando o falso conceito que o silencio é a melhor maneira de proteger-nos contra a perseguição, Deixemos a covardia pois ela nunca foi a marca de um homem santo, deixemos todos os conceitos psicológicos de tratar pecados como problemas, ao invés de atribuir a sua verdadeira natureza espiritual é que pecado que afronta a Deus, deixemos de suavizar as questões centrais da eternidade que é o fato da verdade manter-se pela doutrina do céu e do inferno, enfim, devemos ficar debaixo da mesma nuvem, comer do mesmo pão dos mártires, chorar com idênticas lagrimas, portar-se varonilmente diante das estatuas erguidas no mundo contemporâneo, e nunca se dobrar a elas, como só amigos de Daniel. é tempo de renuncia e renovação espiritual, não para abraçarmos uma religião utilitarista, mas permanecer na verdadeira fé ao custo, se possível de perder todas as coisas para ganhar a Cristo.(Leia Hebreus 11 e 12:1 a 2-Clavio J. Jacinto)

A CEGUEIRA ESPIRITUAL


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Há um (falso) deus desse século agindo no mundo (II Coríntios 4:4), porém devemos entender que não significa que seja tal de fato uma divindade, nem mesmo que haja um dualismo no universo, o deus desse século não é um Deus por natureza, ele é uma divindade apenas dentro do entendimento das criaturas caídas (Veja Gálatas 4:8), pois ao enganar os pecadores, consegue cegar o entendimento deles. Ele consegue manter cativo os pecadores e os cegos, manipulando-os através da adoração as coisas terrenas e dispondo de satisfação egoísta, para conceder aos homens, o prazer de viver no pecado. O deus desse século, cega o entendimento. A questão de entender ou não, as coisas espirituais tal como elas devem ser entendidas, tem sido o problema desde a antiguidade, ouvir e não entender, ver e não perceber era o problema de muitos religiosos contemporâneos de Cristo (Mateus 13:14) E esse ainda continua sendo um grave problema hoje. Enquanto que o diabo vem para cegar o entendimento, lemos no testemunho de João "E sabemos que já o filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento..."(I João 5:20) note que a missão de Cristo é dar entendimento, enquanto a do diabo é cegar o entendimento. Como o Deus desse século se disfarça em anjo de luz (II Coríntios 11:14) ele age pela sutileza, e engana os homens, dando uma falsa luz, que de modo contínuo, engana por meio de uma tapeação tão grande, que a vitima pensa que recebe iluminação espiritual ou está recebendo mensagens iluminadas ou ainda que está tendo uma experiência de elevado valor intelectual. Mas na verdade é enganação. Ver e não perceber, ouvir e não entender, é fruto desse engano espiritual. Um entendimento sem fruto (II Coríntios 14:14) uma percepção falsa que leva a vitima a uma grande ilusão, tal é essa cegueira do entendimento que o diabo causa nas pessoas. Note que a cegueira do entendimento não é uma deficiência física mas espiritual, aquele que tem visão e entendimento verdadeiro é apto para discernir o bem e o mal (Hebreus 5:20) tal é capaz de examinar tudo e reter o bem e abster-se de toda a aparência do mal (I Tessalonicenses 5:21 e 22) aquele que possui o bom entendimento dado por Cristo tem capacidade de aprovar as coisas excelentes (Filipenses 1:10) tal não é assim o cego de entendimento, porque mesmo sendo capaz de desenvolver uma intelectualidade, ela é uma inteligência moldada por uma cosmovisão anticristã, isso explica o porque pessoas de elevada formação cientifica pode não ter um entendimento correto das coisas espirituais e em muitos casos até mesmo negá-las. Isso explica o porque de tantas pessoas aceitarem uma falsa religião e manterem-se fieis a elas, isso explica porque muitos abraçam uma ideologia ou uma filosofia e permanecem fieis a elas. A cegueira do entendimento, não promove um colapso intelectual, as vezes até promove, porém, coloca o entendimento sob uma falsa percepção da realidade. Isso é um fato bíblico, é algo sério, porque a verdadeira liberdade no campo da dualidade intelectual-espiritual, só é verdadeira quando levamos cativo todo o pensamento em obediência a Cristo (I Coríntios 10:5) de outra forma o entendimento será submetido às imposições do deus desse século, que irá danificar a visão espiritual. Creio que essa cegueira imposta no entendimento ocorreu desde o Jardim do Éden (Gênesis 3:1 a 7) e ainda afeta toda a comunidade intelectual do mundo moderno, pois a declaração de Paulo é generalizada "Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus"(II Coríntios 4:4) Clavio J. Jacinto.


sábado, 26 de maio de 2018

Jubilo e Aflições

A  vida que segue pela luz da fé cristã transmite a  imagem perfeita de um paradoxo, quanto a peregrinação por esse mundo, por um lado o verdadeiro cristão experimenta o maior jubilo e a mais perfeita felicidade, e compreende perfeitamente o sentido da vida, por outro lado sofre a perseguição, enfrenta confrontos, passa por dificuldades, passa por aflições, mas em nenhuma hipótese, os problemas dessem mundo, podem arrancar a perene alegria que  flui do coração piedoso que descansa na misericórdia de Deus (Clavio J. Jacinto)

A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE

Um homem espiritual vai ter só uma marca que o distinguirá entre os demais dentro da cristandade, ele não será um homem de comportamento bizarros, não será um homem flutuando sobre emoções, não será um homem remando sobre um mar de experiencias religiosas, não será uma folha levada pelos ventos de opiniões e tradições, mas será isso: um homem sóbrio diante da confusão embriagante dos últimos dias, e o resultado dessa sobriedade é que ele será completamente bíblico na sua cosmovisão. (Clavio J. Jacinto)

Peregrino ou Apostata?

Todo o homem que deseja ser realmente obediente a Deus, torna-se solitário como Enoque, se deseja ser espiritualmente vago, torna-se eclético como Saul, se deseja ser religiosamente conveniente segue o caminho do sacerdote de Mica, se deseja ser pragmático, negocia a fé como Judas, se deseja ser egocêntrico e humanista segue o exemplo de Caim, e se deseja ser ecumênico senta-se na mesa de Jezabel. Todavia, o caminho continua sendo estreito, porque em tempos difíceis, torna-se estreito e solitário. (Clavio J. Jacinto)

Separação, Sobriedade e Vigilância.



Um dos problemas mais graves que o cristão pode enfrentar é a falta de discernimento que leva a uma vida descuidada. Há certas advertências bíblicas relacionadas aos cuidados da vida espiritual que não podem deixar de serem observadas. Numa época em que se fala tanto de unidade e ecumenismo, onde o estandarte da tolerância pretende unir o inútil ao agradável, e viver debaixo da ideologia hippie "paz e amor", precisamos observar certos princípios bíblicos básicos. Paulo mesmo advertiu que após a sua partida entrariam no meio da igreja lobos cruéis que não poupariam o rebanho (Atos 20:29) Somos convocados a sermos sóbrios (I Tessalonicenses 5:6 e I Pedro 4:7) isso significa acima de tudo andar segundo as normas das Escrituras e não se desviar delas. devemos tomar cuidado com quem prega doutrinas não bíblicas (I Timóteo 6:3 a 5) a sã doutrina deve ser uma prioridade (I Timóteo 1:3 Tito 2:1 e 7, Galatas 1:8) não devemos crer em todo o espirito, mas testa-lo segundo as normas das Escrituras (I João 4:1 6) todas as coisas devem ser conforme a Palavra de Deus (Filipenses 1:27) Somos advertidos a respeito dos maus obreiros "Guardai-vos dos maus obreiros"(Filipenses 3:2) não devemos ser vagos e supérfluos ao ponto de sermos levados por ventos de doutrinas (Efésios 4:14) aqueles que não permanecem na doutrina de Cristo não são verdadeiros cristãos (II João 1:9 e 10) As Escrituras afirmam claramente "Ao homem herege depois de uma e outra admoestação evita-o"(Tito 3:10) somos chamados a separação, essa é uma doutrina bíblica (II Corintios 6:14 a 18) a batalhar pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos(Judas 3). A verdade cristã por isso mesmo é inegociável, os absolutos de Deus nunca podem ser substituído pelo relativismo moral que caracteriza a nossa era. As Escrituras também advertem que haverá um tempo que muitos religiosos professantes não suportarão a sã doutrina (II Timóteo 4:3) porque não suportarão? porque as mentes religiosas que não aceitam o santo evangelho, consideram a mensagem da cruz uma loucura e um escandalo (I Corintios 1;23) assim, muitos falsos pregadores introduzirão encobertamente falsas doutrinas (II Pedro 4:1) e elas serão bem aceita, porque as mensagens e apelações atendem as necessidades egoístas e materialistas do homem. O verdadeiro cristão não compartilha com tais coisas, um homem espiritualmente bíblico deve crer piamente na suficiência das Escrituras e manter-se fiel ao Senhor, pelas diretrizes estabelecidas pela sua santa Palavra. (Clavio J. Jacinto)


Pregadores Comprometidos.





O Dr Martin Lloyd Jones escreveu: “Nenhum homem deveria pregar a menos que sinta que Deus lhe deu uma mensagem” Acho que esse conselho muito atual e também ser muito espiritual. Acho que não deveríamos ocupar-se de tão solene atividade, se não tivermos a convicção de que o Senhor está agindo em nosso coração concernente a isso. Deixem-me dizer algo mais, pois um pregador não pode pregar a palavra a menos que esteja ciente de que está cheio do Espírito Santo. Aqui está algo fundamental, porque é quando um cristão está cheio do Espírito Santo, que vai entender a forma como Ele atua na própria Palavra que Ele mesmo inspirou, gosto das palavras de Pr Jack Hyles, quando afirmou: “Não há nada mais maravilhoso do que pregar o Livro que o Espírito Santo nos deu e enquanto pregamos, Ele fala aos corações daqueles que o ouvem. O Espírito Santo fala do lado de fora através da Sua Palavra e então Ele fala de dentro enquanto confirma Sua Palavra pregada ao ouvinte. Também é uma coisa maravilhosa ler a Sua Palavra enquanto o Espírito Santo a acompanha.”.  Pregar a palavra a tempo e fora do tempo, mesmo em uma época que a maioria não suporta a sã doutrina, é de crucial importância. Muitas vezes  quando não mais há um espaço no centro das religiões, vá para o deserto, como fez João Batista, e ainda que seja em numero  reduzido, os que querem ouvir, mas pregue a verdade bíblica com a autoridade do Espírito Santo. Sei o quanto isso é difícil hoje, porque o cenário não condiz com a realidade de que estejamos vivendo um verdadeiro avivamento e de haja muitos pregadores  cheios do Espírito Santo. Como poderia ser diferente? Olhe para a fé dessa gente, ela é uma fé em si mesmo, em coisas ambíguas, mais pragmática e menos comprometida coma  fidelidade. Nos dias que se igualam a Noé, pregadores bíblicos terão quase o mesmo resultado de Noé. Mas isso não deve ser motivo para desânimos, o deserto é um lugar amplo, é cheio de oportunidades, porque lá encontraremos os que de fato querem ouvir uma mensagem com frescor celestial, pode até ser dura, ser revolucionária, frontal e radical, mas a dureza do martelo da palavra produz efeitos de lapidação, quebra e rompe com a incredulidade e o formalismo religioso,  reduz ao pó todo o monumento feito ao egocentrismo e a exaltação do homem, que deseja a todo o custo ser o centro da redenção, colocando a soberania e o poder  de Deus em segundo plano. Se você deseja ser popular sendo pregador da mensagem da cruz, creio que seus anseios são falsos, porque  só pode pregar a mensagem da cruz quem deseja se possível morrer  todos os dias, pela causa do evangelho. (Clavio Jacinto)

terça-feira, 22 de maio de 2018

Cristo Salvador


Ser Biblico


Escrituras Inspiradas


Viver...


Apostolado


Verdadeiro e Falso


Sobre Prudencia


Luz da Humildade


Viver Cristo


Luz da Gratidão


A GENETICA E AS COSTELAS DE ADÃO


A GENETICA E AS COSTELAS DE ADÃO

Em Genesis 2:20 e 21, vimos a narração que Deus tomou uma das costelas de Adão e formou Eva.  Dessa informação, há duas teorias que são sustentadas por uma falta de entendimento sobre genética e sobre o próprio contexto geral da criação. A primeira diz respeito a falsa informação que as mulheres tem uma costela a mais do que os homens, ou ainda de outra forma, o homem tem uma costela a menos do que as mulheres. Note que o problema é o mesmo, visto apenas de ângulos diferentes.  É verdade que Adão provavelmente viveu o resto da vida com uma costela a menos, e que Eva por esse motivo tinha todas as costelas que compõe o esqueleto humano, a falta ficou para Adão, não temos informações bíblicas, se de fato ele ficou com essa deficiência, mas creio que isso não alterou em nada a vida dele, justamente porque eles estavam em estado de perfeição,  nesse caso, pode-se supor que ou o Senhor restituiu outra no lugar, porém é apenas uma suposição. O que entendemos, e é de certa forma muito coerente observar que as informações  genéticas do primeiro casal, não foram alteradas, e da união dos dois, nasceram filhos com esqueletos completos, com todos os ossos das costelas, as informações genéticas de Adão não foram s alteradas quando ele “perdeu” uma costela, assim como também não perdemos as informações genéticas, quando perdemos um dedo, nesse caso, nossos filhos posteriormente a um acidente com a perda de um membro, nascerá normalmente com todos os membros. Assim, vimos a perfeição da criação na informação genética transmitido de pais para filhos.  Infelizmente a falta de conhecimento bíblico pode nos levar a conclusões erradas, vimos que toda a posteridade de Adão é uma raça humana comum,  ele encerra toda a humanidade dentro dos mecanismo genéticos pelo qual foi criado, de sorte que todos nascemos com todas as costelas. (Clavio J. Jacinto)

segunda-feira, 21 de maio de 2018

A IMPORTÂNCIA DE NOSSAS ESCOLHAS.




Paulo admoesta que o amor (ágape: amor benevolente de teor moral elevado e santo) dos Filipenses cresça mais e mais em ciência e em todo conhecimento. A importância desse crescimento redundaria numa capacidade de escolher as coisas excelentes (Filipenses 1:9 e 10) A verdadeira espiritualidade consiste em conhecer a natureza espiritual das coisas verdadeiras.  Aquilo que compreendo determina o alcance da minha visão espiritual. Eis porque é importante esse crescimento, ser adulto no entendimento (I Coríntios 14:20)é viver não conformado com esse século, mas sim ter uma inteligência transformada para fazer escolhas corretas e ter um entendimento correto dos fundamentos da fé cristã. (Romanos 12:2)
A palavra “ciência” traduzido na ACF, no grego é Aisthesis, significa ter uma percepção compreensiva pelo intelecto, discernimento moral, entendimento em questões éticas. É  a ciência da vida santa, o conhecimento das coisas sagradas de forma mui abrangente, as leis e os princípios, os conselhos de Deus e tudo o que se relaciona a sua vontade e a sua Palavra. Conhecimento, no grego é epignosis, e significa conhecimento obtido através de um relacionamento intimo de primeira ordem, experiencial e individual. Só através desse crescimento pelo amor moral, superior e divino, cresceremos até ao nível de tomar escolhas excelentes. A Palavra de Deus diz que devemos ter o nosso discernimento exercitado para discernir tanto o bem quanto o mal (Hebreus 5:14)
Nossas escolhas e nossas convicções dependem da nossa percepção espiritual, intelectual e do nosso discernimento moral e de um entendimento amplo de todas as questões espirituais, só assim, nossas escolhas se tornarão sabias e prudentes, e isso resultará numa vida sem escândalos e ela ficará adornada pela sinceridade e pela santidade da vida  até o dia de Cristo. Sem uma percepção para fazermos escolhas certas, nosso zelo fica sem entendimento (Romanos 10:2) A vida cristã precisa estar alicerçada em escolhas sabias “Examinai tudo, retende i bem”(I Tessalonicenses 5:21) A meta cristã é ser cheio da plenitude de Deus (Efésios 3:19) quando escolhemos as coisas relacionadas ao reino de Deus e a sua justiça, estaremos no caminho certo, pois assim, vimos o homem novo ser renovado para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”(Colossenses 3:10) Infelizmente muitos cristãos caem na armadilha do conformismo com a ignorância,  e cedem toda a vida ao irracional, precisamos entender que o irracional nos conduz ao fanatismo e o espiritual nos conduz ao discernimento, o irracional promove fantasias, o espiritual á realidade, o irracional decai para as tendências absurdas, o espiritual para a ordem lógica, toda fé anti-intelectual também é anti espiritual, pois a fé verdadeira envolve conhecimento, percepção, entendimento e equilíbrio, esse é o conhecimento de Deus, Deus nos deu intelecto e nos deu a sua revelação pelas Escrituras,(João17:17 e 8:32)

Clavio J. Jacinto

Uma fé Completamente Bíblica




1-      Uma fé completamente bíblica significa viver na pratica das Escrituras, ter uma cosmovisão alicerçada na sua utilidade pratica (II Timóteo 3:16 e 17) crer na suficiência da autoridade das Escrituras (João 17:17 com Gálatas 1:8) Em Tiago 1:21, somos exortados a sermos praticantes, no grego a palavra praticante é genomai, e significa viver uma vida para dentro das Escrituras, isso denota a importância da vida cristã na fé e na pratica. Ela precisa ser essencialmente bíblica.
2-      Uma vida frutífera, pois a ordem é ser cheio do Espírito Santo (Efésios 5:11) o que evidencia que estamos cheios do Espírito Santo é uma vida separada para o evangelho (Romanos 1:1) é a vida abundante que Cristo falou, pois produzindo os frutos do Espírito estaremos revelando a presença e a ação, a influencia e o poder do Espírito de Cristo em nossas vidas (Romanos 8:14 com Gálatas 5:22 e 23)
3-      Uma vida vigorosa. O cristão precisa de poder espiritual, esse poder espiritual não é este que vimos por ai, na maioria das religiões modernas.  Um poder exibicionista é uma plataforma para exaltar o homem, semeando as sementes malignas do orgulho, que o faz pensar ser mais espiritual do que os outros. Procurar poder espiritual para promover o egoísmo é um erro e um pecado grave, pois isso nada mais é do que  estrume pra fertilizar o orgulho do ego humano que é viciado por aplausos reconhecimento e fama. O poder do qual precisamos é poder de testemunhar (Atos 1;8) no grego denota martírio, morrer para o mundo e morrer pela cauda de Cristo e do evangelho. É o poder para vencer a tentação, para reprovar as obras das trevas, para batalhar pela fé uma vez dada aos santos (Efesios :10 a 18, Efésios 5:11, Romanos 12:11 etc.) precisamos de poder para superar as aflições, poder para viver em paciência, para suportar os ventos de doutrina, para confrontar a mal que assola o mundo, para lutar contra o pecado até o sangue. (Hebreus 12:4)
4-      Uma vida de exemplo (Tito 2:7) inclusive na incorruptibilidade da sã doutrina, onde devemos ser bíblicos e tão somente bíblicos, todas as nossas experiências, todos os nossos sentimentos, todas as nossas opiniões, todos os nossos desejos, tudo deve ficar debaixo do critério das Escrituras, nada deve fugir da autoridade e da aprovação das Escrituras, elas e somente elas devem ser a lâmpada que ilumina a nossa razão, o crisol onde são purificadas nossas emoções, o martelo que assegura a veracidade de nossas experiências, a bíblia e tão somente a bíblia é o nosso mapa completo, nosso farol que guia ao porto seguro da vontade de Deus todo o nosso coração e toda a nossa consciência deve ficar submissa aos valores e aos princípios das Escrituras.
5-      Uma vida de serviço ao próximo com o único e exclusivo objetivo de exaltar ao Senhor, revelando ao mundo a evidencia da existência de Deus e a veracidade do evangelho pela nossa conduta bendita de ajudar as pessoas, fortalecer os mais fracos, levar as cargas uns dos outros e promover a bondade e o amor de Deus pelas nossas ações. Também orar, orar muito, orar e interceder desesperadamente por todos os homens, chorar, clamar e viver debaixo de uma vida de oração constante, pois a oração é uma forma de ação profunda que interfere muito no destino das pessoas e no nosso relacionamento com Deus.
6-      Cheio de fé, mas, por favor, a fé bíblica e verdadeira, que é uma confiança incondicional na bondade e na misericórdia de Deus, uma confiança inegociável na sua providencia, um descanso no seu amor, uma atitude de ter o Senhor como toda a riqueza e toda esperança.(João 14:1 Hebreus 11:1 etc) Esperar nele e amá-lo em qualquer circunstancias, manter-se fiel sabendo que mesmo diante das mais duras aflições Ele está no controle porque é soberano e Todo poderoso.  A bíblia diz que o justo viver por fé (Romanos 1:17) e que sem fé é impossível agradar a Deus. O homem que tem uma verdadeira fé no Senhor, sabe que não importa a situação, Deus nunca falhará na sua providencia e nunca erra em Seus propósitos.
7-      Coragem de andar na contramão. O cristão não se conforma com esse mundo porque é peregrino e forasteiro que segue os passos de Cristo (I Pedro 2:11 e 21) não se conforma com essa geração perversa, opõe-se ao  presente século mau, não se detém no caminho dos pecadores e nem se assenta na roda dos escarnecedores  (Salmo 1:1 e Romanos 12:1 e 2)

Clavio J. Jacinto


FALSIFICAÇÕES


Falsificações.


O Dr Martin Lloyd Jones faz uma declaração séria, no seu livro O Sermão do Monte: "O cristianismo formal geralmente é o pior adversário da pura fé cristã". Essa declaração tem um eco muito grande em nossos dias, pelo modo como o formalismo faz seguidores superficiais. Tenho tentado encontrar uma boa quantidade de cristãos que tenham uma transformação radical em suas vidas, (II Coríntios 5:17) ao invés de apenas uma mudança formalista produzida por uma reforma moral e uma adequação a um sistema de crenças religiosas. Infelizmente um homem pode ter toda a aparência de uma religião de prodígios, pode ter uma confissão supostamente espiritual, sem, contudo ter uma verdadeira conversão e por isso mesmo não está debaixo de um verdadeiro relacionamento com Cristo e muito menos ligado a videira verdadeira. (João 15:1 a 5 e Mateus 7:15 a 23) a falsa fé é um mero formalismo exterior, produzido por uma imitação pirateada do verdadeiro evangelho. Pior é que esse tipo de fraude espiritual consegue manter cativo muitas pessoas em um elevado grau de ilusão, ao ponto de resistirem a fé bíblica, tudo isso parece uma loucura, mas é assim. Quando alguém abraça o falso evangelho, seu primeiro sentimento "nobre" é nivelar tudo ao mesmo patamar da sua posição, e não se acha mais necessário seguir movendo-se para uma posição mais bíblica e mais ortodoxa (Filipenses 1:8 e 9) No engano religioso produzido pela pseudo cristianismo, sair do engano para abraçar uma verdade mais bíblica é um pecado gravíssimo, todo o falso evangelho tende a encapsular a organização e a divinizá-la, de sorte que sair dela, é cometer grave erro contra a verdade, porque ela passa a ser a detentora de certos absolutos que não podem ser encontradas fora do sistema. As Escrituras, ainda que em profissão de fé, seja considerada como documento de autoridade espiritual, serve apenas para rotulações religiosas, e nada mais. É extremamente difícil convencer pela bíblia, a quem afirma crer nela de boca e nunca de coração. A confissão superficial é apenas uma  mascara de palavras, uma forma verbal de hipocrisia que muitos sustentam, pois quando são confrontados pela bíblia, demonstrado seus erros, ficam com as opiniões pessoais, com as experiências ou com os sentimentos e rejeitam as Escrituras. Talvez seja esse um dos problemas graves em nossos dias, quando a pessoa enterra seu coração no engano agradável, dificilmente vai querer sair para uma realidade mais dura da verdade, porque isso lhe custa algo contra si mesmo, confronta as convicções que ele venera, é difícil sair dos bosques das sombras do engano, para a luz da verdade, porque isso pode por em risco a posição pessoal, prestígios e méritos. A menos que uma reviravolta aconteça na sua vida, como aconteceu com Paulo, onde teve que abandonar suas convicções rígidas e desistir de sua popularidade e vantagens pessoais (Filipenses 3:8) tais almas cativas ficam a mercê de uma falsa segurança. Paulo tinha a Escritura, crença, liturgia, fé, zelo, templo e respeito, mas não tinha a verdade, não tinha Cristo, mais a frente o gnosticismo vai inventar outro cristo, para complementar um sistema de crenças que possa ser mais sutil e eficiente, assim inventar outro cristo, torna-se um meio eficiente para organizar um falso evangelho, e então sofisticá-lo até ao ponto de refinamento cuidadoso, para se parecer muito com a fé verdadeira. Porém lá nas coisas fundamentais é meramente humanista, profundamente egocêntrico e não bíblico. Atualmente o perigo é mui freqüente, a enganação tal qual foi predita no Novo Testamento (Veja: I Timóteo 4:1 e 2, II Timóteo 3:1 a 4, 4:1 a 4 , II Pedro 2:1 a 3 etc) está acontecendo, e como desde o principio mais terrível se dá por imitação ((Êxodo 7:11, II Timóteo 3:8 II Coríntios 11:14) etc) precisamos estar atentos e sóbrios, e dispor-se a viver para dentro das Escrituras, nossa única segurança em questões espirituais. (Clavio J. Jacinto)


terça-feira, 15 de maio de 2018

Andar com Prudencia e Sobriedade


Atualmente,  os cristãos não tem impressionado a sociedade com seu testemunho.  O tema da prudência, da vigilância e um andar separado do mundo soam muito legalista aos olhos da maioria dos cristãos modernos. Ao notar o andar prudente de Eliseu, certa mulher declarou que ele era um homem santo (I Reis 4:19) Paulo admoestou: “Vede prudentemente como a andai”(Efésios 5:15). Essa é a grande necessidade hoje, o andar em prudência para com os que estão de fora, um viver separado do mundo, o cuidado e a vigilância constante é a norma de um homem sábio que tem um bom discernimento espiritual. Quando restringimos o bom comportamento e inventamos uma mascara de piedade para usá-las somente nas reuniões cristãs, estamos vivendo no reino dos hipócritas. A verdade cristã,  o poder da piedade não está restrito as horas de uma reunião, ela é abrangente e impacta toda a sociedade a nossa volta pelo comportamento de santidade que o verdadeiro cristão promove através de uma vida piedosa.  Gostaria de dar aqui uma ênfase mais pessoal, as Escrituras ensinam que devemos ter cuidado de nós mesmos e da doutrina e devemos perseverar nessas coisas. ( I Timóteo 4:16) Uma vida espiritual não pode ser verdadeira se não há prudência no andar e vigilância constante no agir. Nunca se iluda, um andar descuidado é um escândalo para a causa de Cristo, é uma mancha no testemunho pessoal,  é um diagnostico de hipocrisia, é uma sinal de falha de caráter, é tudo isso resultará em tropeço ao incrédulo, o mal testemunho e a imprudência  são uma apologia contra a sua própria fé, quando as atitudes contradizem as convicções, o homem soma atos para sua própria condenação. Veja a nossa volta, há uma espécie de espiritualidade reducionista, os limites da fé estão dentro de alguns minutos em um templo, fora dele a personalidade vigente é a imoral e potencialmente pecadora, então o que temos é um falso convertido vivendo um falso evangelho, vivendo debaixo de uma condenação por falsa identidade, se não segue os passos de Cristo, não é verdadeiro cristão, mas apenas um portador de falsidade ideológica espiritual. (I Pedro 2:21) Ao andar com cuidado e com prudência, estamos zelando pelo bom nome de Cristo, nossas ações serão vigidas pelos valores bíblicos, pois as Escrituras é o padrão pelo qual deve ser medida cada atitude. É  vigiando e andando com prudência hoje,  para que amanhã não traga vergonha sobre o teu passado (Clavio Jacinto)

A Missão da igreja


Como Identificar um Cristão Pós-Moderno




O pós-modernismo veio com suas mudanças de paradigmas para impor seus “valores” ou seja, uma nova visão da realidade, ela tem duas funções distintas, a desconstrução do antigo e o reconstrução de  novos  ideais.  Para um pós moderno, a sociedade é que determina a realidade, a tolerância e a síntese de opostos são reivindicações novas, e com elas vem o relativismo, o fim de valores absolutos, pois a verdade torna-se relativa e só se encaixa na cultura de alguém, e não no seu todo. Muitos ditos cristãos hoje odeiam os absolutos, portanto a fé cristã perde os seus limites exclusivistas, assim como as verdades bíblicas, ou são ignoradas completamente ou são alegorizadas, para que seus significados sejam alterados e se encaixem na cosmovisão dos protetores da unidade na diversidade. Atualmente soa muito “legalista” ou até mesmo intolerante pensar num cristianismo exclusivista, mas era exatamente isso o que Cristo proclamou (João 3:36 ,14:6, Atos 4:12 etc.) muitos ensinos claros do Novo Testamento que são opostos aos sentimentos amorosos, tolerantes e emotivos do cristão pós-moderno devem agora ser evitados ou  reinterpretados pelos pós-modernos. Os julgamentos devem ser evitados, não devemos julgar jamais, isso seria antiestético, antiético e intolerante. É notável verificar que o Senhor Jesus foi muito claro em advertir que surgirão falsos profetas usando o nome dele (Mateus 24:11 e 24) esses falsos profetas seriam conhecidos por seus frutos.(Mateus 3:10, 7:17, 12:33, Lucas 3:9 e 6:43) tais fatos nos levam a rejeitar, confrontar e denunciar os que promovem falsos ensinos (Tito 2:1 e 9)  O cristão pós moderno odeia a apologética aplicada à cristandade desviada, odeia os críticos que rejeitam os falsos profetas que se levantam nas plataformas da cristandade, opõem-se aos que se declaram contra a apostasia de nossos dias. Não suportam quando artigos ou pregações falam contra o ecumenismo ou o ecletismo ou ainda contra o sincretismo, odeiam a apologética da fé cristã exclusivista, não aceitam limites para a ortodoxia,  como se o casamento da ortodoxia com a apostasia promovesse a causa da fidelidade a Deus. Em nome do amor e da unidade na diversidade, colocam todas as crenças num caldeirão para viver debaixo de uma nova síntese algo que o Senhor Jesus Cristo  e os apóstolos jamais tolerariam se estivessem vivendo hoje em nosso meio. Olhe para as cartas de Paulo, ele chama os crentes de Corintos de carnais ( I Coríntios 3:1 ) acusa os galacianos de começarem no Espírito e terminarem na carne (Gálatas 3:3 ) Adverte os Colossenses sobre as vãs filosofias e sutilezas (Colossenses 2:8) acusa os judeus de terem zelo sem entendimento (Romanos 10:2 ) No livro de Apocalipse, vimos certa Igreja rejeitando “irmãos” que portavam títulos apostólicos (Apocalipse 2:2)as epistolas do Novo testamento são um aglomerados de Escritos apologéticos para defender a igreja do sincretismo e da influencia pagã, o contexto cultural em que foram escritas tinha como base tomar oposição a filosofia grega, a mitologia pagã e ao judaísmo corrompido e a mais perigosa de todas as correntes heréticas: o gnosticismo. Não havia ali uma estrutura pseudo-ética tipo “não julgueis”, a posição inegociável de Cristo não era tolerar o erro, apostasia ou heresias, ele chama os fariseus de raça de víboras, sepulcros caiados, (Mateus 23:27 e 33),Adverte que nem todo o que vive debaixo de uma religião que confessa uma fé com sinais e maravilhas será salvo (Mateus 7:15 a 21) da mesma forma, Paulo diz a Tito que nem todos os que confessam a Deus são salvos (Tito 1:16) João Batista e posteriormente, outros apóstolos tomaram a mesma direção.( Mateus 3:7 ) Hoje é inconcebível, para um crente pós moderno, aplicar Tito 3:10, II João 1:9 e 10, Judas 1:3 I Coríntios 10:20 etc., na vida cristã.  Temos que tolerar e não julgar, mas o Senhor manda julgar segundo a reta justiça (João 7:24) para o pós moderno, não podemos causar divisão, temos que tolerar pelo amor,  relativizar para não criar conflitos sociais, viver debaixo de opostos e viver uma convicção pessoal e não universal, esse reducionismo é a  base do sincretismo e da tolerância ao erro e ao engano. Paulo porém exorta-nos a separar-se dos opostos (I Coríntios 6:14 a 18 veja também II Tessalonicenses 3:6)  É o relativismo que faz com que falsos profetas tornam-se cada vez mais livres,fortalece outros evangelhos e promove a mistura com as verdades bíblicas e enganam milhões de pessoas (Galatas1:8 e 9) quando as verdades cristãs deixam de ser absolutas e exclusivas, a vida espiritual torna-se obscurecida pelos novos paradigmas construídos a partir da visão pós -moderna, de que o relativismo deve ser a causa final de todos os valores universais. Mas isso é transformar em dissolução a graça de Deus (Judas 1:4) A ortodoxia cristã é absoluta e de eternidade a eternidade (Salmos 100:5) e cada vez mais será um grande desafio ser um cristão comprometido com os absolutos da Palavra de Deus.

Autor:  Clavio J. Jacinto

Farol ou Lâmpada?


Todo o homem nasce com o desejo de grandeza, isso é uma contaminação no nosso coração, porque essa exigência do ego nos força a fazer com que os outros nos adorem e estejam orbitando em torno de nós. A saída do centro, para colocar o Senhor no seu devido lugar, o centro das nossas vidas, é um golpe fatal no nosso ego, poucas pessoas, mesmo aquelas que professam a fé cristã querem tal coisa. Ninguém quer ser o ultimo, nós queremos ser um farol pungente, cercado pelo oceano da glória humana, queremos ser colossais a vista dos outros, e brilhar em meio a escuridão de outros egos vazios, queremos que as pessoas observem que nós estamos ali, para ser o centro. Eu costumo ir para casa todo o fim de tarde, a rua pelo qual percorro o meu trajeto é iluminada por lâmpadas, mas eu não as observo, elas não são o centro, não servem para iluminar a elas mesmas, elas servem para iluminar o ambiente, como no sermão do monte Cristo disse que não se acende uma lâmpada para colocar debaixo do alqueire, mas no velador para iluminar a todos a sua volta. É difícil viver a vida colocando os outros em destaque,”E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de Todos “(Marcos 10:44) é muito difícil ter Cristo no centro, e nós apenas como um referencia para que todos olhem para Ele e nem sintam a nossa presença. Aquela vontade de ser farol, , de ser estrela, de ser o centro, é um gigante com um enorme potencial de teimosia. O nosso coração se sente ofendido quando somos “esquecidos” o frio sepulcral da tristeza parece repousar quando o outro se destaca e nós somos esquecidos. Não queremos ser o ultimo, porque essa posição fica na retaguarda dos que não merecem um aplauso e um elogio. Mas quando Cristo é o centro, isso não importa. Títulos eclesiásticos, sabedoria, erudição, vida de piedade, tudo tende a colocar Cristo no seu devido lugar: o centro da nossa vida, de outra forma, é uma violência elementar aos princípios mais verdadeiros da santidade. É um pecado sério, quando queremos usurpar um lugar que pertence exclusivamente a Deus. Se isso não incomoda-nos creio que há uma insensibilidade mórbida dentro do nosso coração. Há no Antigo Testamento uma cena, em que um farol se destaca com um brilho intenso de auto-suficiência e arrogância, seu nome é Golias, por outro lado, surge no cenário um Davi que não era o centro em nada, era o anônimo absoluto aos olhos humanos. Mas era uma lâmpada, seu brilho só é útil quando a escuridão moral e espiritual reina a sua volta, então ele brilha, não para a promoção de si mesmo, em todos os casos, a vida de Davi é uma vida onde cada degrau que ele sobe, é o Senhor que o coloca lá, ele não se auto-promove em nenhum momento! Davi está lá nas atividades mais rebaixadas, num campo cuidando de ovelhas, enquanto a reunião era feita na casa de seu pai para decidir quais dos seus irmãos auto-centrados seria ungido por Samuel para ser rei de Israel. Davi não decidiu comparecer, talvez estivesse alheio a tudo o que estava acontecendo, tiveram que chamá-lo, quando entrou na casa do pai, não disse a Samuel “Sou eu mesmo” foi o Senhor quem disse “levanta-te e unge-o porque é este mesmo”(I Samuel 16:12) A lâmpada é apenas um instrumento frágil, ela não resiste as ondas e as tempestades de um mar revolto, mas no seu devido lugar de disponibilidade, sem viver no universo das estrelas, apenas num velador, alumia a todos e não recebe aplausos de ninguém.
Autor: Clavio J. Jacinto

Sobre o Remanescente

É Necessário que em nossos dias se levante um remanescente que tenha discernimento bíblico para viver a fé com eficiência e aceite os absolutos doutrinários da fé bíblica e seja uma luz de orientação em meio ao caos religioso que marca a nosso presente seculo mau. Pois de outra forma seguir a cosmovisão relativista é seguir rumo ao fosso abissal onde irá desembocar todas as incertezas filosóficas e espirituais. (Clavio J. Jacinto)

Sobre as Escrituras

É muito fácil recitar o salmo 119:105, carregar uma bíblia debaixo de braço e ter uma em casa pra servir de objeto decorativo ou amuleto, difícil mesmo é achar quem esteja disposto a seguir o caminho iluminado que a bíblia aponta na Soberana vontade de Deus, e esteja disposto a prosseguir pela revelação das Escrituras á ir contra todas as opiniões religiosas das tradições dos homens, e assim prosseguir mesmo na perda de todas as coisas para adquirir a excelência do conhecimento de Cristo (Clavio J. Jacinto)

Ser Cheio



Ser cheio do Espirito Santo torna-se possível quando o homem necessariamente está disposto a ficar completamente vazio de si mesmo (Clavio J. Jacinto)

Sobre Orgulho

Há algo extremamente difícil no homem: matar o seu orgulho e logo em seguida não se compadecer dele. Geralmente se chora sobre a lapide, lamentando ter perdido a fonte de tantas felicidades passageiras. (Clavio J. Jacinto)

A Rebelião do Homem

O homem é um possante rio de rebeliões, e através da força de suas águas, move-se a usina que libera todas as energias que o capacitam a produzir as suas iniquidades (Clavio Jacinto)

Graça e Méritos

É pela graça que entendemos o valor da misericórdia e a importância suprema da obra da cruz de Cristo, a tendencia de olhar para nossas obras e para nossos méritos,é perigosa pois ofusca completamente o brilho da mais preciosa joia espiritual que Deus nos concede gratuitamente, que se chama a remissão dos nossos pecados. (Clavio J. Jacinto)

Testemunho

O testemunho de uma vida integra por ter a imagem bendita de Cristo, é como um farol e mostra que existe um caminho seguro no evangelho, quando os ventos furiosos da confusão religiosa ameaçam naufragar a fé das multidões. (Clavio J. Jacinto)

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Suficiencia das Escrituras

Quando as Escrituras deixam de ser a autoridade suficiente, o que ocorre é uma abertura para o subjetivismo mistico e a partir disso não haverá mais limites para inovações heréticas e novidades estranhas. (Clavio J. Jacinto)

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Remanescentes

Podemos olhar para o mundo a nossa volta e ver uma igreja em cada esquina, podemos olhar para a mídia e ver centenas de pregadores, podemos encontrar uma enorme quantidade de gente professando a fé cristã, mas ao olhar para a época de Noé e ver um solitário Enoque, quando olho para a família de Noé, e para Elias o Profeta, quando vejo o ministério profético de Jeremias, e o clamor de João Batista, quando leio Cristo falando que o caminho é estreito e são poucos que acertam, não posso me desviar da conclusão obvia de que um remanescente significa poucos fiéis. (Clavio J. Jacinto)

Experiências ou Escrituras?




O grande problema na espiritualidade cristã moderna é relacionada a verdade, porque há uma inclinação muito forte e uma promoção universal da experiência mística como meio de sustentar realidades espirituais. De certa forma, muitos atribuem a experiência, a base pelo qual devem sustentar a verdade, o que é um erro grave, pois conduz a dois desvios sérios, o primeiro para o pragmatismo e o segundo mais grave a ainda, a substituição das Escrituras como autoridade suficiente para outro meio de verificar a verdade, essa a ultima abre as portas para o engano. As vezes esse desvio é muito sutil, porque de fato, conheço muita gente que jura ter a bíblia como única regra de fé, mas se confrontado com a bíblia no que tange testar suas crenças, não aceitam a bíblia como a autoridade e rejeitam sorrateiramente o que a bíblia diz.  Aqui vimos como é complicado o caso de duplicidade quando a questão é ter ou não a bíblia como regra de fé e autoridade final. Porque em muitos casos as experiências falam muito mais alto, e possuem uma força de influencia muito maior do que a simples fé de colocar-se inteiramente sob a jurisdição da Palavra de Deus.  Não estou dizendo que a experiência e os sentimentos e a emoção não sejam verdadeiros na fé cristã, acho que Jonathan Edwards abordou muito bem esse tema no seu magnífico livro “Experiências Espirituais” A questão abordada aqui é relacionada à Bíblia como autoridade final e isso exige fé naquilo que ela declara e não confiança absoluta naquilo que sentimentos ou experimentamos. O absoluto nessa abordagem da fé e autoridade seria para dentro das Escrituras e não para fora dela.  Tê-la como única regra de fé e autoridade em questões espirituais e manter firme a crença de que o que ela diz e a verdade e tudo mais deve estar sujeito aos critérios determinados por ela. Em uma época em que o pragmatismo tem penetrado dentro da igreja de forma clara e contundente, devemos confrontar as nossas convicções e para verificar realmente a nossa posição espiritual, Como disse Alex Konya: “Já é tempo de tratar minuciosamente com a evidencia bíblica e permitir que a revelação divina interprete as experiências. As escrituras é que determinam a verdade, e se as experiências não se enquadram com a verdade, devem ser reinterpretadas.” (Salmos 100:5, 119:105, João 17:17, II Timóteo 3:15 e 16 etc.)

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Esperança Fortalecida


O céu chora com as nuvens feridas
Para consolar a terra rasgada pelo arado
Que acolheu a semente do doce fruto

É quando um ferido consola outro ferido
Que a esperança se fortalece
Em um muito cheio de aflições...

Clavio J. Jacinto

Cegueira Espiritual

Percebo como a cegueira espiritual é dramática em nossos dias, principalmente dentro da cristandade atual. Mesmo diante de tantos escândalos, desvios doutrinários, mesmo diante da apostasia generalizada e um contingente enorme de falsos profetas, mesmo diante da superficialidade da espiritualidade e a completa falta de frutificação espiritual em quase todos os setores evangélicos, com uma tendencia ao barulho e a desordem, se instaura o caos e a confusão. Mesmo assim, notamos como tanta gente segue carregando o fardo do orgulho de pertencer a um segmento corrupto da religião, vivendo a fabula de que tudo vem de Deus e que estamos vivendo um avivamento. A cegueira espiritual é a grande tragedia da nossa época, porque a permissividade ao erro, apenas conduz os cegos a dar um "amém", sobre tudo aquilo que a Palavra de Deus reprova e condena. (Clavio J. Jacinto)

Prudencia

A prudencia como uma virtude rara hoje em dia, é aquela qualidade espiritual pela qual você olha para o mundo religioso a sua volta, e então abraça a fé na suficiência das Escrituras e continua a sua jornada de fé, sem financiar falsos profetas e guardando-se dos maus obreiros. (Clavio J. Jacinto)

Firmeza


Sã Doutrina e Apostasia


Pluralidade de Mundos Habitados.


Uma questão que sempre reacende em nós é a possibilidade de vida inteligente fora da terra, ou melhor, vida em outros planetas habitados. A princípio parece que essa crença é muito forte no espiritualismo, porém nesses últimos dias, alguns cientistas tendem a reformular o assunto, e acreditam que a humanidade pode estar correndo o risco de uma invasão extraterrestre ou pode estar sendo ameaçada por eles. Num livro espírita de perguntas e respostas, encontrei uma seção que fala sobre esse assunto; Eis a pergunta: “Os diferentes mundos que circulam o espaço terão habitantes como a terra?” a resposta de Kardec: “Todos os espíritos afirmam e a razão diz que assim deve ser. A terra não ocupa no universo uma posição especial, nem pela sua colocação nem pelo seu volume, não pode possuir o privilegio exclusivo de ser habitada (O Principiante Espírita FEB, 1964 Item 105 Pag 96) Não há nas Escrituras uma prova evidente de que exista outros planetas habitados, essa crença é de tendência esotérica, e tudo o que se sabe a respeito parte de visões, mediunidade ou canalização. Não há nada concreto e evidente sobre isso. Pelo fato do silencio bíblico ser tão evidente, creio que o evangelho concentra-se no problema humano, e por isso mesmo a terra é um palco especial no cosmos, porque aqui o Verbo se fez carne.(João 1:1 com I Timóteo 3:16) Aqui ocorreu a redenção, e todo o universo será renovado desde essa dramática redenção,(Apocalipse 21) a obra perfeita e consumada de Cristo na cruz. (Hebreus 10:14)Foi realizada desde a terra, o conflito de satanás projetou-se sobre a terra, e a historia universal da redenção de tudo parte desde aqui. Sei o quanto isso é intrigante, mas a fé cristã parte desde a obra de Cristo, todo o universo foi afetado pelo pecado (Romanos 8:20 e Hebreus 1:11 e 12) por isso, a terra, na atual dispensação ocupa um lugar especial no universo, por causa da obra de Cristo. Não há evidencias de outros planetas habitados, os que crêem, precisam argumentar encima de teorias ou revelações extra-biblicas, esse ultimo, deve ser rejeitado por qualquer verdadeiro cristão
(Clavio J. Jacinto)

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