quarta-feira, 2 de maio de 2018

Emanuel: Deus Conosco



 A questão fundamental no coração humano é :onde está DEUS?  A resposta básica das Escrituras é Deus estava em Cristo (II Coríntios 5:19 )Quem vê a mim vê ao Pai (João 14: ) O Verbo se fez carne (João 1:1) isso é um  grande mistério (I Timóteo 3:16) mas é um fato histórico. A grande revelação divina ao homem é Cristo. A grandeza de Deus foi reduzida ao mistério da encarnação, tornando possível a relação biológica entre criatura e Criador. Essa descida  e esse esvaziamento, torna-se o centro da revelação dentro do plano da revelação. A prova da existência de Deus é o Cristo que se fez carne. Ora como podemos nós criaturas de inteira pequenez frente a uma criação cósmica, de dimensões quase infinitas aos nossos sentidos, ver a definição completa da revelação do caráter de Deus? Como pode o homem na sua finita e breve existência, na sua limitada capacidade de pensar a nível completo da dimensão de todas as coisas, ver Deus,  na sua plenitude se ele quisesse se revelar de forma a apresentar sua total natureza aos nosso próprios olhos finitos? Não existe possibilidade de termos uma visão total, porque nossas limitações são vistas pela natureza do cosmos. A menos que haja um esvaziamento e uma inclinação a servidão das coisas criadas, não haveria de outra forma como vermos a plenitude de Deus. Essa descida foi o caminho da revelação, que em Cristo Jesus Deus fez aos homens. Essa condição era o caminho viável para o conhecimento pessoal do Criador. A vinda de Cristo é uma consumação de uma plenitude (Gálatas 4:4) e o rebento da vida divina que surge na criação, um elo que une a eternidade com o tempo e nos envolve na realidade do fato mais elevado. Emanuel é Deus conosco. Aqui no tempo, entre o espaço e a realidade, as coisas físicas foram tocadas, sendo que outrora foram moldadas. Esse mistério da encarnação de um Cristo humilde foi o meio mais sábio, pelo qual o grandioso Deus fez-se conhecer de forma gloriosa e humilde aos homens. Que bendita luz celeste brilha naquele berço na manjedoura, que manifestação pura de santa humildade ressoa nos primeiros choros de um menino em Belém abrindo os olhos para contemplar as estrelas que fez. Os sábios do oriente vieram com seus tesouros, presentes dignos de um rei, que vai reinar sobre a humildade, como a estrela distante, mas maior que o sol, repousa sobre nossos olhos como uma simples fagulha distante no infinito. Esse Deus conosco  se apropria da imagem exata tal como temos a condição de ver a Deus sem que nossos olhos sejam fulminados com a excelsa glória do Todo Poderoso, é Deus conosco porque veste-se da imagem  pela qual podemos ver pelos nossos sentidos terrenos a mais perfeita vida de um ser que em santa humildade caminhou pelas estradas do mundo. É nessa exata perfeição de revelação, que veio para os seus. Note que o Salmista expressou seu sentimento ao notar a grandeza do cosmos, e então notou o quanto somos pequenos diante de Tudo, sua expressão é : “quem é o homem mortal para que Te lembres dele? “(Salmos 8:3 a 6). A bondade de Deus se revela nessa condição de simplicidade e puro amor, porque Ele se revela ao homem como o Emanuel, Verbo que se fez carne, que vai tabernacular entre s mortais pecadores, o criador tocando a essência da criatura, parte do universo, ainda que tão minúscula na imensidão, vai expressar a imensidão na simplicidade. Isso é glorioso, é Deus entre os homens, cheio de graça e verdade, na encarnação do Eterno Filho, expressando sua presença e sua revelação entre nós homens. Isso é maravilhoso, não é admirável?  os sábios do oriente vieram lhe render devoção oferecendo seus presentes preciosos. Era Cristo em Deus e Deus em Cristo, descendo ao mundo sob o manto da humilde encarnação. Então hoje, tentam procurar evidencias, os agnósticos afirmam que não há certeza, nem evidências, os ateus afirmam que não há Deus, mas Cristo foi Emanuel, Deus conosco.  Aqui nesse espaço, no tempo em que vivemos, na historia, como parte monumental dela, na criação como condicionada as leis da natureza, submisso as suas próprias ordens, debaixo da autoridade de seu Pai, vivendo entre os humanos, para mostrar aos humanos a evidencia concreta e não abstrata de que Deus existe e estava com Cristo reconciliando o mundo.

Clavio J. Jacinto

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