segunda-feira, 21 de maio de 2018

FALSIFICAÇÕES


Falsificações.


O Dr Martin Lloyd Jones faz uma declaração séria, no seu livro O Sermão do Monte: "O cristianismo formal geralmente é o pior adversário da pura fé cristã". Essa declaração tem um eco muito grande em nossos dias, pelo modo como o formalismo faz seguidores superficiais. Tenho tentado encontrar uma boa quantidade de cristãos que tenham uma transformação radical em suas vidas, (II Coríntios 5:17) ao invés de apenas uma mudança formalista produzida por uma reforma moral e uma adequação a um sistema de crenças religiosas. Infelizmente um homem pode ter toda a aparência de uma religião de prodígios, pode ter uma confissão supostamente espiritual, sem, contudo ter uma verdadeira conversão e por isso mesmo não está debaixo de um verdadeiro relacionamento com Cristo e muito menos ligado a videira verdadeira. (João 15:1 a 5 e Mateus 7:15 a 23) a falsa fé é um mero formalismo exterior, produzido por uma imitação pirateada do verdadeiro evangelho. Pior é que esse tipo de fraude espiritual consegue manter cativo muitas pessoas em um elevado grau de ilusão, ao ponto de resistirem a fé bíblica, tudo isso parece uma loucura, mas é assim. Quando alguém abraça o falso evangelho, seu primeiro sentimento "nobre" é nivelar tudo ao mesmo patamar da sua posição, e não se acha mais necessário seguir movendo-se para uma posição mais bíblica e mais ortodoxa (Filipenses 1:8 e 9) No engano religioso produzido pela pseudo cristianismo, sair do engano para abraçar uma verdade mais bíblica é um pecado gravíssimo, todo o falso evangelho tende a encapsular a organização e a divinizá-la, de sorte que sair dela, é cometer grave erro contra a verdade, porque ela passa a ser a detentora de certos absolutos que não podem ser encontradas fora do sistema. As Escrituras, ainda que em profissão de fé, seja considerada como documento de autoridade espiritual, serve apenas para rotulações religiosas, e nada mais. É extremamente difícil convencer pela bíblia, a quem afirma crer nela de boca e nunca de coração. A confissão superficial é apenas uma  mascara de palavras, uma forma verbal de hipocrisia que muitos sustentam, pois quando são confrontados pela bíblia, demonstrado seus erros, ficam com as opiniões pessoais, com as experiências ou com os sentimentos e rejeitam as Escrituras. Talvez seja esse um dos problemas graves em nossos dias, quando a pessoa enterra seu coração no engano agradável, dificilmente vai querer sair para uma realidade mais dura da verdade, porque isso lhe custa algo contra si mesmo, confronta as convicções que ele venera, é difícil sair dos bosques das sombras do engano, para a luz da verdade, porque isso pode por em risco a posição pessoal, prestígios e méritos. A menos que uma reviravolta aconteça na sua vida, como aconteceu com Paulo, onde teve que abandonar suas convicções rígidas e desistir de sua popularidade e vantagens pessoais (Filipenses 3:8) tais almas cativas ficam a mercê de uma falsa segurança. Paulo tinha a Escritura, crença, liturgia, fé, zelo, templo e respeito, mas não tinha a verdade, não tinha Cristo, mais a frente o gnosticismo vai inventar outro cristo, para complementar um sistema de crenças que possa ser mais sutil e eficiente, assim inventar outro cristo, torna-se um meio eficiente para organizar um falso evangelho, e então sofisticá-lo até ao ponto de refinamento cuidadoso, para se parecer muito com a fé verdadeira. Porém lá nas coisas fundamentais é meramente humanista, profundamente egocêntrico e não bíblico. Atualmente o perigo é mui freqüente, a enganação tal qual foi predita no Novo Testamento (Veja: I Timóteo 4:1 e 2, II Timóteo 3:1 a 4, 4:1 a 4 , II Pedro 2:1 a 3 etc) está acontecendo, e como desde o principio mais terrível se dá por imitação ((Êxodo 7:11, II Timóteo 3:8 II Coríntios 11:14) etc) precisamos estar atentos e sóbrios, e dispor-se a viver para dentro das Escrituras, nossa única segurança em questões espirituais. (Clavio J. Jacinto)


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